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A culinária paraense é plena de pratos saborosos, com temperos de dar água na boca. A maioria tem origem indígena e uso de produtos genuínos da Amazônia. A base da alimentação é peixe, carne bovina, farinha de mandioca, frutos regionais, distribuídos em um cardápio peculiar, saboroso e excêntrico.
Dentre as mais variadas espécies encontradas na Amazônia, os peixes são um destaque imperdível. 
O pirarucu é o maior, o mais bonito e um dos mais deliciosos peixes de escamas da Amazônia, chegando a atingir mais de dois metros de comprimento e cem quilos de peso. As escamas são grandes e resistentes, de cor cinza claro ao longo do corpo e castanho – avermelhado na cauda. A língua óssea e áspera e o corpo roliço são características próprias. Tem respiração aérea obrigatória, isto é, precisa subir regularmente à superfície para tomar o oxigênio do ar, a cada dez ou quinze minutos no caso de adultos, sendo que os bodecos, como são conhecidos na região os pirarucus mais jovens, sobem para respirar em intervalos mais curtos. Este hábito é conhecido pelos pescadores e usado para capturá-lo com arpões.
Espécie muito apreciada como alimento, contudo em virtude de sua escassez, sua presença nos mercados é pequena, sendo inclusive proibida sua captura entre os meses de novembro e março. É comercializada em mantas, que é a carne, em forma de filé, que fica após a retirada da cabeça, das nadadeiras e da espinha dorsal, praticamente sem espinhas. Dois métodos de conservação são utilizados: o gelo e a salga, este último o principal.

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