As estatísticas são medonhas: 14
mulheres são assassinadas por dia ou uma a cada uma hora e meia, no Brasil. Mais
de 50 mil assassinatos de mulheres foram registrados no País entre 2001 e 2011,
cerca de cinco mil por ano – e um terço dos casos aconteceu dentro de casa. Os
dados, chocantes e revoltantes, fazem parte de pesquisa lançada pelo Instituto
de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), ontem, na Comissão de Seguridade Social
e Família da Câmara dos Deputados, em Brasília. O estudo conclui que a Lei
Maria da Penha (11.340/06)
não foi suficiente para diminuir os homicídios.
mulheres são assassinadas por dia ou uma a cada uma hora e meia, no Brasil. Mais
de 50 mil assassinatos de mulheres foram registrados no País entre 2001 e 2011,
cerca de cinco mil por ano – e um terço dos casos aconteceu dentro de casa. Os
dados, chocantes e revoltantes, fazem parte de pesquisa lançada pelo Instituto
de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), ontem, na Comissão de Seguridade Social
e Família da Câmara dos Deputados, em Brasília. O estudo conclui que a Lei
Maria da Penha (11.340/06)
não foi suficiente para diminuir os homicídios.
O levantamento foi feito com
dados corrigidos do sistema de informações do Ministério da Saúde, o que
diminui a subestimação das mortes de mulheres no Brasil. O Espírito Santo é o
estado com maior taxa de assassinatos para cada grupo de cem mil mulheres:
11,21 óbitos. As taxas mais baixas foram registradas no Piauí: 2,71 óbitos.
Segundo o estudo, as negras foram as principais vítimas em todas as regiões, com
61% das mortes, à exceção da região Sul. No Nordeste, o percentual de mulheres
afrodescendentes assassinadas chega a 87%. É um verdadeiro massacre, uma hecatombe.
dados corrigidos do sistema de informações do Ministério da Saúde, o que
diminui a subestimação das mortes de mulheres no Brasil. O Espírito Santo é o
estado com maior taxa de assassinatos para cada grupo de cem mil mulheres:
11,21 óbitos. As taxas mais baixas foram registradas no Piauí: 2,71 óbitos.
Segundo o estudo, as negras foram as principais vítimas em todas as regiões, com
61% das mortes, à exceção da região Sul. No Nordeste, o percentual de mulheres
afrodescendentes assassinadas chega a 87%. É um verdadeiro massacre, uma hecatombe.
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