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O jornalismo já teve dias melhores. Ao invés de se ocupar com fatos e direitos que atingem a população e cada cidadão em particular, em um momento de crise econômica, política e moral da nação brasileira, eis que os assuntos conjugais dos líderes da Banda Calypso tomam conta do noticiário há semanas. Que se trata de golpe publicitário, ninguém duvida. Que Joelma e Chimbinha não são os únicos – nem os últimos – a usarem sem o menor escrúpulo drama familiar para ficar em evidência na mídia, todo mundo sabe. A ética, cada vez mais rara nas relações em todos os níveis e âmbitos, desgraçadamente está desaparecida. Até o registro de BO da cantora contra o guitarrista, que poderia ser utilizado de forma positiva pelo menos como bandeira para que as mulheres submetidas a ameaças e maus tratos denunciem seus parceiros, cumprindo assim papel social de celebridade, nem foi cogitado. Pobreza, miséria intelectual, ética, moral e cívica! Salve-nos, quem?!
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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