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A Polícia Civil capturou integrantes de uma quadrilha especializada em sequestros-relâmpagos, roubos de carros e clonagem de cartões de crédito. Pelo menos sete pessoas foram assaltadas, nos últimos meses, nos estacionamentos de grandes redes de supermercados de Belém, no momento em que chegavam ao carro após fazer compras. As vítimas eram abordadas e mantidas em cárcere privado. No último dia 29, um empresário do ramo farmacêutico foi feito refém, junto com seu filho, por cerca de três horas, por três bandidos, e obrigado a conduzir o carro, uma caminhonete Toyota Hilux preta, por diversos locais de Belém. Os bandidos usaram os cartões da vítima para compras e saques e depois o abandonaram em uma rua, levando o carro. 

No dia seguinte, policiais civis e militares montaram duas barreiras na rodovia Belém-Brasília, para tentar interceptar a caminhonete roubada. Na primeira delas, na rotatória de entrada de Paragominas, o veículo acelerou, ultrapassou a barreira e, após uma perseguição até Ulianópolis, foi abandonado, e os meliantes fugiram a pé. No decorrer das investigações, entretanto, foram identificados e presos. Eder da Silva, 32, o chefe do grupo e conhecedor de programas de computador, já conhecido da polícia por estelionato, em Belém e no Maranhão, era quem copiava os dados dos cartões de crédito e de débito bancário das vítimas para fazer saques e compras de produtos eletrônicos, como tablets e smartphones. Ezequiel dos Santos Conceição, 21, dirigia um dos carros usados pelo bando, e Nelson Patick da Silva Campos, 20, atuava nos roubos. Só das sete vítimas já identificadas, foram desviados mais de R$ 100 mil. As investigações serão aprofundadas para identificar outros envolvidos. 

Para agir, os bandidos usavam carros dublês(placas de outro carro com as mesmas características do veículo usado, que é roubado). Ao serem capturados, eles estavam com um Honda Civic preto, com placa dublê e registro de roubo e um Peugeot preto, em situação regular.

Com eles foram apreendidos também joias, relógios de pulso, tablets e smartphones, documentos pessoais de diferentes pessoas, mais de 70 cartões magnéticos, R$ 1,2 mil em dinheiro, máquinas leitoras de cartões de crédito e um equipamento conhecido como “chupa-cabras”, usado para clonar dados dos cartões. 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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