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Os moradores da Campina, zona tombada como patrimônio histórico em Belém do Pará, clamam por socorro. Estão literalmente reféns da violência. Não podem sair de casa depois das 18h. Não têm segurança alguma. As muitas famílias de bem que habitam a área são intimidadas e sitiadas por traficantes de drogas e viciados, que queimam o oxi e o crack às suas portas, fumam maconha e a fumaça entra nas residências, assaltam quem passar pelas ruas do bairro. A cada dia aumenta o problema, sem qualquer providência. Os drogaditos tomam banho nus no chafariz da Praça das Sereias, defronte às lojas Americanas, em plena Av. Presidente Vargas, andam como zumbis aterrorizando as pessoas.


No largo da Palmeira, na esquina da Padre Prudêncio com Ó de Almeida,  um lugar público, da Prefeitura Municipal, a imundície e a drogadição imperam, sem qualquer fiscalização. Há notórios pontos de venda de drogas na rua 1º de Março, entre Ó de Almeida e Manuel Barata, e na esquina com a Riachuelo. Mas a polícia não sabe e nada vê. Não existe policiamento. Uma calamidade pública e as autoridades fazem vista grossa. 

Para se ter uma ideia da inércia e do absurdo, os moradores pediram ajuda na delegacia, e lá disseram que deveriam filmar e tirar fotos a fim de provar o que estavam denunciando.  


Tal situação não pode mais perdurar. É preciso que o Ministério Público aja imediatamente e exija providências para por fim a tamanho caos social. O secretário de Segurança Pública poderia dar uma voltinha no local para ver de perto o drama da população. E o prefeito poderia no mínimo mandar limpar – e fiscalizar a manutenção – do buraco da Palmeira, que já foi um lugar a sediar um ícone de Belém.  Vamos acompanhar e cobrar.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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