O Hospital Regional do Baixo Amazonas acaba de realizar outro feito que merece registro: a retirada, pela quarta vez, de um tumor grande, no cérebro do pequeno Marcos Apolo da Silva, de cinco aninhos, cuja família é de Juruti, no oeste paraense. A cirurgia, de alta complexidade e alto risco, durou mais de cinco horas e foi conduzida pela equipe do neurocirurgião Érik Jennings, que explica: “o tumor cresce, a gente retira, faz radioterapia, mas ele não responde bem à radioterapia nem à quimioterapia”.
Desde muito cedo a criança sentia dores na cabeça. Após várias consultas particulares, em 2014, Marcos Apolo foi diagnosticado com um tumor no cérebro e imediatamente internado no Hospital Municipal de Santarém. Dois dias depois, foi transferido para o HRBA, que em junho executou o primeiro processo cirúrgico, mas não foi possível retirar todo o tumor. No final do mesmo mês, ainda em 2014, o menino foi submetido à segunda cirurgia, após o que ele entrou em coma, sendo que posteriormente o quadro de saúde evoluiu bem.
Nos meses seguintes, Marcos Apolo foi submetido a sessões de radioterapia e quimioterapia. A terceira cirurgia aconteceu em agosto do ano passado, depois do que a família julgava que o problema havia sido superado. Mas, no final de 2015 apareceu um tumor de tronco cerebral e medula cervical alta. Por isso, nova cirurgia foi realizada neste mês de janeiro.
Nos meses seguintes, Marcos Apolo foi submetido a sessões de radioterapia e quimioterapia. A terceira cirurgia aconteceu em agosto do ano passado, depois do que a família julgava que o problema havia sido superado. Mas, no final de 2015 apareceu um tumor de tronco cerebral e medula cervical alta. Por isso, nova cirurgia foi realizada neste mês de janeiro.
A criança está se recuperando na UTI. Como continuação do tratamento, terá que passar por reabilitação e novas sessões de radioterapia fracionada.
O Hospital Regional do Baixo Amazonas é referência em média e alta complexidades. Sediado em Santarém, é público (estadual) e gratuito. Sua estrutura tem contribuído para que cirurgias raras possam ser feitas em benefício da comunidade. “No Norte do Brasil, poucos hospitais têm, na área de neurocirurgia, os recursos que temos aqui”, elogia Erik Jennings.
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