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A Companhia Docas do Pará continua a
ameaçar causar danos irreversíveis à história, arte e arquitetura do Pará, com o
desmonte dos armazéns  11 e 12 do Porto de Belém, exemplares da chamada Era do Ferro,
para armazenar contêineres.
Sem falar no absurdo de descaracterizar
um sítio histórico e cultural,  remanescente
da Belle Époque, tombado e protegido
por lei, não há justificativa econômica ou social que sustente a iniciativa da
CDP. 

O porto de Belém é pouco movimentado, e a construção da alça viária e do
complexo Estação das Docas são provas concretas de que o porto de Vila do Conde
é que atende a demanda do setor. 

Além do mais, as ruas da orla da cidade são
todas construídas em áreas alagadas, que foram aterradas e não suportam o
tráfego intenso e pesado de carretas, tanto que vivem afundando. Acrescente-se
o caos no trânsito e o risco multiplicado de acidentes. Tal ideia é
inconcebível por quem tenha um pingo de respeito ao patrimônio público, à
memória e às condições de vida da população.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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