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Com
representantes das etnias Kayapó, Tembé, Munduruku e Kaxuyana, o Museu Paraense
Emílio Goeldi realizou oficina de áudio e vídeo em documentação indígena. Cerca
de 20 estudantes, em sua maioria de Letras, dentre eles 11 indígenas,
participaram da atividade, estratégia para sensibilizar e capacitar para
técnicas, métodos e equipamentos adequados à documentação do patrimônio
cultural que não pertence apenas às comunidades indígenas, mas a toda a
sociedade. As oficinas incentivam os próprios indígenas a salvaguardar no tempo
eventos, músicas e crenças de suas etnias e assim contribuir para a valorização
de suas línguas e culturas.


A
Doutora em Linguística Ana Vilacy Galúcio, coordenadora de Ciências Humanas do
Museu Goeldi, coordena o projeto Centro de Documentação Permanente de Línguas e
Culturas Indígenas da Amazônia, implantado em 2009 com recursos do Ministério
da Justiça, por meio do Conselho Federal Gestor do Fundo de Direitos Difusos. O
acervo lingüístico da Coleção Científica do Museu Goeldi é um dos maiores do País,
com cerca de 1.300 itens coletados desde o final da década de 1970, e está
sendo transferido para um servidor digital. O MPEG registra quase 70 línguas
indígenas.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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