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“As entidades
representativas dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Pará vêm a público
comunicar os motivos pelos quais os seus sindicalizados decidiram pela greve a
partir do dia 17 de dezembro de 2013:
1.             
Que desde o ano
de 2010 os Delegados de Polícia Civil são reconhecidos pela Constituição do
Estado do Pará como carreira jurídica de Estado;
2.             
Que há dois anos
vem, sem sucesso, tentando junto ao governo do Estado implementar uma pauta de
revindicações que dê condições dignas de trabalho à categoria e por conseguinte
melhores resultados para a sociedade paraense, que vive momentos delicados com
relação à segurança pública;
3.             
Que atualmente o
salário pago a um Delegado de Polícia Civil é um dos menores do Brasil; nesse
sentido, em comparação com as demais carreiras jurídicas do Estado do Pará, a
remuneração percebida pelos Delegados de Polícia é infinitamente menor;
4.             
Que mesmo atuando
24 horas na defesa e garantia dos direitos de todo cidadão, em todos os
municípios do Estado, além da questão remuneratória, os Delegados de Polícia
ainda carecem de condições dignas de trabalho, em razão do número reduzido de
profissionais, da falta de estrutura física, da demora na abertura de concursos
e do grande número de aposentadorias; e
5.             
Valorizar o
Delegado de Polícia é valorizar a Segurança Pública e a Justiça!
Delegado de Polícia Civil, o primeiro a garantir o
direito de todo cidadão.

Agora a coisa ficou feia. Os delegados de polícia do Pará, em assembleia geral,
decidiram pela deflagração da greve a partir do dia 17, diante da
intransigência do governo em atender as reivindicações da categoria. E
divulgaram este comunicado à população. Será que o secretário de Segurança vai continuar a dizer que está tudo sob controle?




Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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