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Os deputados Edilson Moura (PT), Airton Faleiro (PT), Valdir Ganzer (PT), Nilma Lima (PMDB), Parsifal Pontes (PMDB), Antônio Rocha (PMDB) e Carlos Bordalo (PT) assinaram o requerimento para constituir uma Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a apurar a existência de grupos de extermínio e milícias no Estado do Pará, proposto pelo deputado Edmilson Rodrigues (PSOL) na Assembleia Legislativa, em atendimento a mais de 100 entidades da sociedade civil, que fizeram passeata pelas ruas do centro de Belém, hoje, repudiando os assassinatos ocorridos na noite do último dia 4 e madrugada do dia 5, supostamente em revide à execução do cabo PM Antônio Marcos Figueiredo. São necessárias 14 assinaturas para protocolar o requerimento da CPI. 

O presidente da Alepa, deputado Márcio Miranda (DEM), recebeu os integrantes dos movimentos sociais na Sala VIP da Alepa e explicou que aguarda informações do inquérito policial sobre os crimes, que serão fornecidas aos deputados amanhã, durante reunião após a sessão plenária, quando também será apresentado o Plano Estratégico de Segurança Pública, e comentou a importância de as investigações serem concluídas antes do término da atual Legislatura, em 31 de janeiro de 2015, que na prática encerra no dia 20 de dezembro de 2014. 

Uma carta cobrando a instalação da CPI, com o acompanhamento da sociedade civil, foi entregue aos deputados. Os vereadores de Belém Marinor Brito e Fernando Carneiro, ambos do PSOL, fizeram pronunciamentos. “Precisamos apurar a trajetória da vitimização da população pobre e negra de Belém. Existe revolta, medo e desespero entre a população. Viemos exigir que a Alepa tire esse tema debaixo do tapete, identifique os responsáveis e os que se instrumentalizam com a estrutura do Estado“, disse Marinor. “O pequeno número de feridos demonstra a destreza dos assassinos. Há notícias de inocentes que foram mortos, mas mesmo os bandidos não merecem morrer”, completou Carneiro.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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