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No bairro do Reduto, em que há sítios históricos de Belém do Pará, carretas imensas trafegam pelas ruas estreitas e pelo canal da Praça Magalhães. Esse fluxo nocivo é de conhecimento público e apesar da restrição legal do tráfego de carretas na grande Belém e região metropolitana, com horários e rotas estabelecidos, além do que na área tombada como patrimônio histórico a proibição é total, não há fiscalização e muito menos punição.

Por ali circulam caminhões que fazem tremer o chão e as estruturas dos imóveis construídos há quatro séculos, que engatam nas esquinas estreitas, destroem as calçadas e afundam o pavimento das ruas, além da poluição sonora e ambiental, acidentes e engarrafamentos.

A  falta de interesse em proteger o patrimônio histórico, artístico e cultural da cidade e oferecer qualidade de vida é revoltante. É negar a história de Belém, os vestígios do modo de vida e de produção de séculos, destruir um rico sítio arqueológico, histórico, industrial e com ainda desconhecidas áreas de probabilidade arqueológica, desfazendo elos de identidade e estima entre a sociedade e o bairro.

A área é extremamente congestionada e já deveria ter sido contemplada com um estudo – e solução! – para o trânsito.

A foto do flagrante é para ver se param de fazer vista grossa. Belém do Pará não merece tanto desrespeito.

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