Recebi, via e-mail da defensora pública Marialva
Santos, presidente da Associação dos Defensores Públicos do Estado do
Pará, referente ao post “Defensoria Pública sob Fogo Cruzado“, solicitando a
divulgação no mesmo espaço:
Santos, presidente da Associação dos Defensores Públicos do Estado do
Pará, referente ao post “Defensoria Pública sob Fogo Cruzado“, solicitando a
divulgação no mesmo espaço:
NOTA DO BLOG: todas as denúncias anônimas foram encaminhadas ao Defensor Público Geral, Luís Carlos de Aguiar Portela, via assessoria de imprensa da instituição, antes da publicação, a fim de que se manifestasse sobre elas, daí que não se pode alegar ter sido cerceado o direito de defesa e do contraditório.
Da mesma forma, todos os comentários anônimos são filtrados, exatamente para evitar ofensas. E no momento em que foram confirmados e publicados por esta jornalista, deixaram o anonimato e assumiram o caráter de informação de interesse público, como, aliás, a própria Associação de Defensores Públicos reconhece.
Não é verdade que a classe dos defensores públicos é a principal penalizada pelas notícias de irregularidades. Em nenhum momento a classe dos defensores públicos ou a instituição Defensoria Pública foi atacada neste blog; ao contrário, fiz questão de deixar claro nas caixas de comentários, desde o primeiro post, “Lotação de Defensores no Pará é segredo de Estado“, como pode ser verificado a qualquer tempo (é só clicar nos dois links), que a instituição tem na maioria absoluta de seus membros e servidores pessoas honradas e dedicadas, compromissadas com a nobre missão de assistir a população carente no acesso à justiça, e que deve ser preservada.
Se a classe dos defensores públicos está sendo penalizada, isto acontece por única responsabilidade dos que dão causa às irregularidades denunciadas, não por quem as divulga. Tal raciocínio distorcido tem sido a constante alegação de malfeitores em busca da eternização da impunidade. Demonizam suas vítimas e criminalizam os que têm coragem de denunciar os desmandos. A ADPEP pode e deve colaborar para que venha a público toda e qualquer ilegalidade, inclusive tomando a iniciativa de encaminhá-las ao Ministério Público Estadual, para as providências necessárias, com o que estará cumprindo seu papel e prestando relevante serviço à sociedade paraense.
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