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Hábitos como o uso prolongado de dispositivos eletrônicos podem causar a síndrome do Olho Seco, que já atinge um quarto da população do planeta. O tempo excessivo conectado a smartphones, tablets e computadores pode causar danos permanentes à saúde ocular.

Segundo o Dry Eye Workshop – estudo realizado pela Tear Film & Ocular Surface Society (TFOS), a SOS é uma doença multifatorial que se manifesta com a diminuição da produção de lágrimas ou o aumento da evaporação do filme lacrimal, resultando em sua instabilidade, com desconforto, alteração da acuidade visual e potencial dano à superfície ocular.

Existem outros fatores como os biológicos (doenças autoimunes, reumáticas, alterações hormonais), externos (mudanças climáticas e ambientais, ar-condicionado), e temporários (cirurgias e uso de medicamentos como antialérgicos, antidepressivos e diuréticos) que geram funcionamento inadequado do ambiente visual, que depende da boa saúde das pálpebras e apêndices, da produção normal de lágrimas e da superfície adequada da córnea e conjuntiva.

Em todos os casos, o diagnóstico é feito por um oftalmologista, que analisa a história médica do paciente, seus hábitos de vida e antecedentes familiares. Se a doença for detectada precocemente, um tratamento consistente pode evitar a ocorrência de úlceras e cicatrizes corneanas, que resultam em transplante de córnea. Os pacientes também podem ser submetidos a procedimentos cirúrgicos para prevenir a drenagem de lágrimas dos olhos. Considerada a última alternativa, a cirurgia para ocluir os canais lacrimais é realizada quando os procedimentos não cirúrgicos não forem bem-sucedidos.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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