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O 2º Alerta de Cheias do Amazonas do Serviço Geológico do Brasil indica que os rios Negro, Solimões e Amazonas têm grande probabilidade de alcançar a cota de inundação severa neste ano. É o caso dos rios Solimões, em Manacapuru, e Amazonas, em Itacoatiara. Já em Manaus, o rio Negro tem 42% de probabilidade de atingir a cota de inundação severa, que é de 29 metros.

As previsões, com 45 dias de antecedência em relação ao pico da cheia, se referem aos municípios de Manaus, Manacapuru, Itacoatiara e Parintins, onde vivem mais de 2,3 milhões de pessoas.

“Neste momento, os dados apontam para uma cheia aproximadamente entre 1,00 e 1,20 metro abaixo da registrada em 2021 nas cidades de Manaus e Manacapuru, e entre 60 e 80 centímetros abaixo daquela cheia histórica em outros pontos, como Itacoatiara e Parintins. Esse comportamento está relacionado, inclusive, à cheia recente do rio Madeira, que este ano teve um atraso de cerca de 15 dias em relação ao pico habitual, que costuma ocorrer no início de abril — e, desta vez, foi registrado por volta da metade do mês”, ressaltou Alice Castilho, diretora de Hidrologia e Gestão Territorial.

O SGB já está atuando de forma integrada com a Defesa Civil, os órgãos de previsão climática e meteorológica, e outras instituições, como aquelas que atuam no acesso ao saneamento em comunidades vulneráveis. Há um grupo coordenado pela Casa Civil da Presidência da República, voltado aos preparativos do período seco na Amazônia.

O SGB trabalha em parceria com o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), responsáveis pelas previsões climáticas. Paralelamente, as defesas civis estadual e municipais formulam estratégias preventivas.

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