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Em novembro do ano passado a diretora do Centro de Educação Trindade, em Ananindeua(PA), Ana Maria Trindade de Andrade, impediu que um grupo de alunos apresentasse manifestação religiosa africana na Feira de Ciências, cujo tema era Lendas Urbanas/Lendas Culturais. Eles escolheram falar sobre “Pombagira cigana Maria Padilha”, mas a diretora disse que não aceita “Macumba” em sua escola. Os alunos gravaram a conversa, fizeram BO na delegacia de polícia, o inquérito foi encaminhado ao Ministério Público e o promotor de Justiça Arnaldo Azevedo ajuizou ação na 3ª Vara Criminal de Ananindeua

Além do preconceito religioso, a diretora Ana Trindade também contrariou as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, já que nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, público e privado, é obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

Degradação do jornalismo & misoginia

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