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O jovem prefeito de Breu Branco(PA), Diego Kolling(PSD), o Diego do Alemão, pedalava hoje cedo uma bicicleta na companhia de amigos em um trecho da rodovia PA-263 (Tucuruí-Goianésia), por volta de 7h30, quando foi abatido a tiros, aos 34 anos. Ainda chegou a ser levado para a Unidade de Pronto Atendimento da cidade, mas não resistiu aos ferimentos. De imediato, policiais militares da Ronda Tática Metropolitana (Rotam) foram deslocados para Breu Branco, além de uma equipe de policiais civis da Divisão de Homicídios, coordenada pelo delegado Eduardo Rollo, que já teria identificado os executores e o mandante do crime.

A Assembleia Legislativa do Estado do Pará divulgou nota oficial manifestando indignação ante o brutal assassinato e exigindo a urgente apuração das circunstâncias e dos responsáveis, com rigorosa punição por tão bárbaro crime. “Repudiamos a violência sob todas as formas.
Não podemos tolerar que vidas sejam ceifadas com características de execução.
Não podemos admitir a banalização da violência”, diz a nota. 

A Alepa fez um minuto de silêncio durante a sessão ordinária, em memória de Diego Kolling, e vários parlamentares se manifestaram da tribuna. O presidente da Casa, deputado Márcio Miranda(DEM), também apresentou uma Moção ao governador do Estado, Simão Jatene, no sentido da adoção de providências a fim de que seja dado um basta à onda de assassinatos com características de execução que tantas vidas tem ceifado no Estado do Pará.

Na Moção, Márcio Miranda enfatizou que, no Brasil inteiro, a escalada da violência aturde, incomoda, faz sofrer a sociedade como um todo, e que o crime organizado é uma realidade dramática, mas não vencemos sequer a criminalidade das ruas, espontânea, que emerge de uma discussão no trânsito, da má distribuição de renda, da cultura do crime pelo crime, da impunidade, enfim, da vasta e inexplicável gama de fatores que contribuem para a eclosão do delito que a criminologia sequer pode decodificar.

“Assistimos, todos os dias, atônitos e com sentimento de impotência, a tragédias nas ruas, em assaltos com reféns e vítimas fatais. Não bastasse o tráfico de drogas, de seres humanos e de armas, também os homicídios com características de execução permeiam o cotidiano banhado de sangue, no campo e na cidade.
O Poder Legislativo espelha a sociedade e jamais se quedará ante a criminalidade e a impunidade.
A página da história que haveremos de construir será de justiça, paz social e direitos humanos para todos. A solução não virá desta Assembleia Legislativa, mas o embrião poderá dela advir. A primeira semente nós a lançamos. Cumprirá a cada um dos deputados estaduais do Pará, em cada um dos rincões deste Estado, regar esta árvore que haverá de nascer para, quem sabe, no futuro se não nós próprios, os nossos filhos possam viver em um mundo melhor”, salienta o documento.



ATUALIZAÇÃO: Desculpem, fiquei off line até agora. O fato é que tive informações extraoficiais e por isso não posso falar nomes. Corrigi sobre as prisões. Espero a polícia dar declarações, até porque é óbvio que uma revelação antecipada em casos como este podem ensejar fugas e prejudicar o trabalho policial.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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