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Quando a garça branca voa,
Lenços brancos acenando,
Nos meus olhos a garoa
Da saudade soluçando.

E o meu barco vai singrando
Pelas águas azuladas…
O meu coração sangrando
Nas manhãs ensolaradas.

Garça branca, traz de volta
O que faz minha revolta:
Esse teu lenço branquinho,

Pousa aqui na minha mão,
E me faz o coração
Cantar como passarinho.
José Wilson Malheiros
Magistrado do Trabalho Aposentado, Advogado, Músico, Poeta, Compositor, Instrumentista, Professor, Jornalista, Diácono e Escritor.

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1 Comentário

  1. O voo das garças é um privilégio matinal e vespertino de idas e vindas a partir do Mangal povoando a orla da capital.

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