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Se nada mais resultasse, a fala inicial do senador Magno Malta, presidente da CPI da Pedofilia no Senado, já teria valido a presença da Comissão em Belém. Emocionado, mas em tom firme, o senador manifestou sua firme convicção na necessidade de proteger as crianças do Brasil, contou que nunca mais será o mesmo desde que tomou ciência do horror da Pedofilia, uma máquina que movimenta mais dinheiro do que o narcotráfico, e exortou a todos para que não percamos a capacidade de nos indignar perante tal aberração. Relatando um sumário dos casos medonhos que chegaram ao seu conhecimento, aconselhou pais a orientar seus filhos, não permitir que durmam em casa de quem quer que seja, e que fiquem atentos para as atividades na internet. As palavras de Malta, no sentido de que não fiquem impunes os crimes de pedófilos – que ele qualificou de desgraçados, que roubam o futuro e os sonhos das nossas crianças – calaram fundo no plenário. Quem tiver um mínimo de brios e dignidade jamais acobertará tal monstro.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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