0
 

A Universidade Federal do Pará (UFPA), que até recentemente ainda tinha salas de aula desconectadas, rede instável nas áreas administrativas e estrutura digital defasada, quando a demanda por plataformas digitais, ensino híbrido e pesquisa on-line são, hoje em dia, fundamentais para o ambiente de ensino, deu um salto tecnológico com a modernização completa da sua rede sem fio. Mais de 400 equipamentos de última geração foram instalados, garantindo uma conexão mais rápida, estável e segura para mais de 50 mil estudantes e 5,4 mil servidores.

A mudança da estrutura representa uma reconfiguração profunda na forma como a conectividade sustenta o tripé universitário de ensino, pesquisa e extensão. “Hoje não há ensino, pesquisa ou extensão sem internet de qualidade”, afirma Marco Aurélio Capella, diretor de Tecnologia da Informação da UFPA. “A conectividade, que antes era um entrave, agora sustenta o presente e o futuro da universidade.”

O projeto cobre o campus central da UFPA em Belém, 11 campi no interior do estado e outras 27 unidades na região metropolitana. Entre os avanços, está o aumento exponencial da cobertura de Wi-Fi, antes concentrada em pontos restritos e hoje distribuída de forma ampla em salas de aula, corredores, laboratórios e áreas administrativas.

“Um dos prédios mais simbólicos do campus, o Mirante do Rio, viu o número de pontos de acesso saltar de 9 para 42, cobrindo agora todas as salas, áreas comuns e administrativas”, destaca Capella. O resultado é a superação de gargalos históricos, com melhora na velocidade, estabilidade de conexão e segurança de dados.

A solução adotada, a plataforma corporativa Omada, com apoio da TP-Link e da integradora XLAN, é voltada a ambientes de grande porte, com gestão centralizada na nuvem, o que permite monitoramento remoto, diagnósticos em tempo real e manutenção com menor custo operacional. Toda a rede é gerenciada de forma unificada, possibilitando intervenções técnicas com agilidade e controle refinado sobre o tráfego de dados. Um diferencial importante é o uso da tecnologia PoE (Power over Ethernet), que viabiliza a alimentação elétrica dos dispositivos por meio do mesmo cabo de dados, facilitando a instalação e reduzindo a necessidade de obras e cabeamentos extras.

Antes da modernização, a UFPA enfrentava limitações severas na sua infraestrutura de conectividade. A crescente dependência de plataformas digitais, tanto para aulas híbridas quanto para o acesso a sistemas acadêmicos, bibliotecas virtuais e repositórios científicos, escancarava as limitações de uma rede que já não acompanhava as necessidades contemporâneas de uma universidade.

A nova rede torna possível o acesso fluido às plataformas educacionais e amplia as possibilidades de extensão universitária, participação remota em congressos e reuniões, e a implementação de tecnologias que exigem banda larga estável, como laboratórios virtuais, inteligência artificial e Internet das Coisas (IoT).

Gabriella Florenzano
Cantora, cineasta, comunicóloga, doutoranda em ciência e tecnologia das artes, professora, atleta amadora – não necessariamente nesta mesma ordem. Viaja pelo mundo e na maionese.

Semana da Amazônia conecta bioeconomia ao mercado europeu

Anterior

Aeroportos da Amazônia batem recorde histórico de movimentação

Próximo

Você pode gostar

Mais de Notícias

Comentários