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O procurador geral de Justiça, Marcos Antonio Ferreira das Neves, afirmou que o Ministério Público estadual vai tomar medidas para responsabilizar nas esferas civil e criminal a Revita, empresa encarregada de processar e tratar o lixão na região metropolitana de Belém, e que vem operando de forma inadequada o empreendimento. Não há um só local em Marituba onde o odor do aterro não cause transtornos. O prefeito Mário Bíscaro vai decretar estado de calamidade pública. A quantidade de atendimentos nas unidades de saúde aumentou muito com o aterro e o município pede apoio ao Ministério da Saúde. A empresa descumpriu todos os termos de ajustamento de conduta e mais de 20 medidas propostas para corrigir os problemas, denunciou Marco Antônio Cabral, da Associação dos Moradores do Bairro Santa Clara. 

O promotor de justiça Godofredo Pires, integrante do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente do MPE-PA, diz que não é possível apenas fechar o aterro de Marituba. É preciso definir um novo local e até outras tecnologias de gestão dos resíduos, que não são processos rápidos.

Participaram de reunião no MPE-PA representantes de associações de moradores de Marituba, o secretário de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Luiz Fernandes Rocha, o deputado federal Arnaldo Jordy, o procurador de justiça Hezedequias Mesquita, promotores de justiça que atuam na área ambiental, representantes da OAB-PA e da Câmara de Marituba e o prefeito Mário Henrique Bíscaro.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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