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Hoje, 30, durante a cúpula Global Citizen Now em Nova York, a Global Citizen, principal organização internacional de advocacy com a missão de acabar com a pobreza extrema, anunciou que o Global Citizen Festival: Amazônia acontecerá em 1º de novembro de 2025, com foco em amplificar as vozes dos povos indígenas e das comunidades locais.

Primeira edição do festival a ser realizada na América Latina, acontecerá no Estádio Olímpico do Pará Jornalista Edgar Proença, o Mangueirão, e impulsionará uma campanha destinada a arrecadar US$ 1 bilhão para proteger, restaurar e regenerar a floresta amazônica, buscar compromissos por uma transição energética justa em escala global, e apoiar comunidades na linha de frente dos impactos climáticos. Haverá show de Chris Martin, do Coldplay, e Anitta, Seu Jorge e Gaby Amarantos constam como headliners do festival. O cacique Raoni Metuktire será um dos palestrantes.

Os ingressos para o Global Citizen Festival: Amazônia são gratuitos para o público paraense e podem ser conquistados ao realizar ações no app da Global Citizen, pelo site globalcitizenfestivalamazonia.com, ou enviando mensagem de texto para o número +55 (11) 4040-7099; ao demandar ações contra o desmatamento, acelerar uma transição energética justa e apoiar as comunidades na linha de frente dos impactos climáticos. A elegibilidade será confirmada através de um processo de verificação de residência.

Para garantir acesso inclusive a pessoas sem smartphone ou internet, os ingressos também estarão disponíveis para quem participar de ações voluntárias comunitárias em Belém e no interior do Pará, como plantio de árvores, limpeza de margens de rios e outros projetos de serviço ambiental desenvolvidos em parceria com organizações locais sem fins lucrativos. O acesso aos ingressos para pessoas que vivem em áreas remotas e vulneráveis será viabilizado em parceria com organizações indígenas, associações comunitárias e lideranças locais em toda a Amazônia. Mais detalhes serão divulgados nos próximos meses.

O sistema móvel e recarregável de baterias que abastece a turnê mundial Music Of The Spheres, do Coldplay, será usado pela primeira vez no Brasil para alimentar o palco principal com energia solar gerada diretamente no Mangueirão, permanecerá no país e será disponibilizado em outros eventos até 2026, reduzindo o impacto energético de futuras produções.

Os alimentos excedentes serão doados localmente, e estações de água gratuitas estarão disponíveis por todo o estádio. Consultores independentes de sustentabilidade da Hope Solutions e da Rock World desenvolverão estratégia exclusiva de redução de emissões e medirão todos os impactos, ajudando a mitigar a pegada ambiental do festival, que utilizará equipes locais, minimizando a fabricação de novos elementos cenográficos e materiais de infraestrutura, e colaborando com fornecedores de transporte para monitorar e mitigar as emissões de carbono, apoiando projetos sustentáveis na Amazônia. Equipes locais brasileiras, parceiros e redes de produção serão capacitadas com boas práticas internacionais de sustentabilidade para eventos, por meio da criação de materiais bilíngues e treinamentos prévios e presenciais.

O festival deslanchará uma campanha para arrecadar ao menos US$ 1 bilhão em novos investimentos de países da OCDE, filantropias, empresas e grandes instituições financeiras, destinados à proteção e restauração da Amazônia, apoiando mecanismos financeiros como o Fundo Amazônia e o Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas da América Latina e do Caribe, além de projetos liderados por indígenas e comunidades locais, organizados pelo parceiro de campanha Re:wild.  

Global Citizen Festival: Amazônia tem como parceiros de produção Live Nation e Rock World; parceiro organizador Re:wild; e parceiros de apoio Bezos Earth Fund, Open Society Foundations, Teneo e o Estado do Pará. A organização está convocando os países de alta renda a assumirem compromissos financeiros ousados que ofereçam às comunidades do Sul Global — incluindo pequenos agricultores — as ferramentas necessárias para sobreviver e se adaptar. Também pressiona os governos a responsabilizar indústrias poluidoras, implementando taxas justas e inovadoras em setores como aviação e combustíveis fósseis — ajudando a financiar os esforços que essas comunidades precisam para fortalecer sua resiliência.

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