Talvez vocês estejam se perguntando como eu vim parar aqui. Confesso que eu também estou. [risos]. Brincadeiras à parte, antes de mais nada, eu preciso me apresentar: sou Angélica Maués, tenho 38 anos, advogada previdenciarista, twitteira, otimista além da conta, mãe de 3 e viúva há 1 ano.
Não, o meu estado civil não me define. Só que, se vocês pretendem me acompanhar neste “lugar”, eu preciso que vocês saibam que: ter visto o amor da minha vida morrer, num domingo à noite, em casa, diante dos meus olhos, enquanto conversávamos sobre o que íamos jantar – sem eu ter podido fazer absolutamente nada – impactou e impacta, diretamente, a forma como eu enxergo o mundo e, por consequência, tudo o que eu vier a escrever aqui.
O fato é que, apesar de estar lá no twitter há mais de uma década, foi no último ano que eu percebi que, entre “hits” (que é a forma que chamamos um tweet que viraliza) e “cancelamentos”, escrever me salvou. Tudo porque, falar sobre a minha dor ali, naquele espaço, me conectou a muitas pessoas que passaram ou passam por dores semelhantes. Lá eu me expus de maneira quase que visceral.
Foram inúmeras as vezes em que, no lugar de chorar, eu escrevi.
Até que, há pouco mais de 1 mês, abri a minha DM lá naquela rede e me deparei com uma mensagem da Franssinete Florenzano perguntando se eu gostaria de ter uma coluna aqui… Eu rio só de lembrar. Entrei em pânico. Meu coração acelerou. Suei frio. Juro! Ainda que de longe, nutria admiração por aquela mulher; e respeito por este Portal.
Logo veio a “síndrome de impostora”.
“O que poderia haver de interessante no que eu conto?”
“Eu não tenho “know-how” para escrever uma coluna!”
“O que a Franssinete Florenzano viu em mim?”
Bem, como vocês podem ver, eu venci tais pensamentos sabotadores. Ok, “vencer” talvez seja uma palavra forte demais, mas aqui estarei, “pensando alto” com vocês. Fazendo a mesma coisa que faço lá no Twitter, só que com muito mais caracteres.
Não por acaso escolhi a data de hoje para estrear. 14.05, véspera daquele fatídico dia. Uma forma até de celebrar o fato de que sobrevivi ao ano mais difícil de toda a minha vida.
Sem esquecer que hoje é Dia das Mães, desejo um dia muito feliz a todas nós! Em especial à Mirtes Gama, Graça Maués, Edielys Azulay, Rosa Mattos, Carla Josiane, Dani Fontenelle e Adriane Cecim – todo o amor do meu mundo pra vocês, mães incríveis e que me inspiram demais!
Agora já sabem! Aos domingos, temos encontro marcado aqui!
Vem comigo!
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