O que é que está faltando para uma força-tarefa do MPE, MPT, MPF, Receita Federal, INSS e PF entrar de com força, como diz o caboclo, na Câmara Municipal de Belém, e devassar as mal feitas contas?
O (mau) exemplo começa pela mulher do presidente da Casa, Lia Balieiro de Castro, que parece ter o dom da onipresença para dar conta de tantas atividades. Médica anestesiologista, é tenente-coronel da reserva da PM; servidora municipal lotada no gabinete do presidente do Instituto de Previdência e Assistência do Município de Belém, Oséas Silva Júnior – unha e cutícula com seu marido, o vereador Raimundo Castro (PTB) -; atua nos hospitais Ofir Loyola e Maternidade do Povo; e ainda é coordenadora do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do Município), sem prejuízo de seu bem sucedido negócio na iniciativa privada.
Como se nota, a Prefeitura de Belém é uma mãe generosa para seus apadrinhados. Já para quem precisa de atendimento médico, a calçada tem sido o triste e fatal destino.
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