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O MPE-PA vive grande
aflição. No ano passado, procuradores e promotores elegeram a procuradora Graça
Azevedo para o cargo de Procuradora Geral de Justiça, para o que foi nomeada
pelo governador Simão Jatene e tragicamente impedida de assumir pelo acidente
que lhe ceifou a vida. Em meio ao luto e verdadeiro sentimento de orfandade, as
novas eleições diretas, para as quais somente dois concorrentes se apresentaram,
deram esmagadora vitória ao procurador Marcos Antonio Ferreira das Neves, na
sexta-feira passada. A Comissão Eleitoral, presidida pelo procurador Cláudio
Bezerra de Melo, atestou que tudo
transcorreu
de forma tranquila, sem qualquer irregularidade. Ao final da apuração, os
postulantes ao cargo confraternizaram. 
Pois agora sabe-se que foi ajuizado recurso no TJE-PA, o que poderá prolongar
por anos a fio a indefinição e a interinidade na PGJ, o que não é do interesse
dos membros do Parquet, até porque a
judicialização retira a autonomia da instituição, uma das maiores bandeiras de
luta de todos que a integram, e que foi garantida a duras penas na Constituição Federal.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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