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Jornalistas e radialistas da Funtelpa aguardam há cinco anos a assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho. O presidente da Funtelpa, Miro Sanova, o presidente do Sinjor Pará, Vito Gemaque, e o presidente do Sinrad, Antônio Araújo, chegaram a um consenso e inclusive já está agendada a cerimônia de assinatura para esta quinta-feira, 25, às 16h.

Falta apenas o aval da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplad) e da Procuradoria Geral do Estado (PGE), última etapa para a assinatura do ACT.

Trata-se de justa reivindicação das categorias. Para se ter uma ideia do baixíssimos salários, a média dos vencimentos na Funtelpa é de R$2.694, 24. O impacto mensal na folha pelo pagamento da gratificação por pós-graduação será de apenas R$7.039,76, já que beneficiaria só 14 servidores, sendo dois com doutorado, dois com mestrado e dez com especialização.

Por sua vez, o impacto com o quinquênio será de R$13.865,09. O benefício foi suspenso desde 2019, pela primeira vez em mais de quarenta anos.

Os servidores da Funtelpa já acumulam perdas da ordem de 31,68% para a inflação. A folha de pessoal, incrivelmente enxuta, é uma das menores da administração estadual. Quase sessenta servidores recebem menos do que o salário mínimo, algo impensável em uma estatal com tamanha responsabilidade: 53 efetivos têm salário-base de R$1.215,50 e 13 DAS, de R$1.144,70.

Unidos e mobilizados, os servidores estão em mobilização, denominada “Onda Azul”, vestindo  roupas nessa cor para sinalizar a luta pela volta dos benefícios retirados, a exemplo do quinquênio, que deixou de ser atualizado desde 2021.

Uma comissão de trabalho foi criada, com representação paritária de jornalistas, radialistas e da gestão da fundação e deverá ter sua primeira reunião 30 dias após a assinatura e vigência do ACT. A data será marcada também na reunião desta quinta-feira (25).

O texto final do Acordo Coletivo foi aprovado à unanimidade em assembleia conjunta dos dois sindicatos (Sinjor e Sinrad), realizada no dia 13 deste mês.  No documento estão previstas conquistas importantes como licenças que antes eram exclusivas dos servidores estatutários.

O movimento tem unificado a luta dos trabalhadores também pelo Plano de Carreiras, Cargos e Remuneração (PCCR), que consta na mesa de negociações com a presidência da Funtelpa.

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