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O
Ibama localizou e desmontou dezenas de acampamentos de desmatadores da floresta,
apreendeu cerca de 8 mil m3 de madeira ilegal (320 caminhões cheios), 4
motosserras e 2 geradores, e desativou 5 portos clandestinos que eram
utilizados para embarque de toras em balsas ao longo dos rios Curuatinga e
Curuá-Una, a 170 Km de Santarém.
Os
agentes estão rastreando as toras para descobrir como os planos de manejo
envolvidos nas fraudes permitem que a madeira chegue esquentada ao mercado.
Até
quando descoberto, o produto do crime ambiental muitas vezes se perde. Como o
acesso é difícil, a madeira apreendida nem sempre pode ser doada a instituições
sem fins lucrativos e acaba sendo destruída pelo Ibama em razão da
impossibilidade de ser retirada da mata antes que seja furtada por outros – ou os
mesmos, por interposta pessoa, como
diria o velho comunista André Nunes,
da Terra do Meio – infratores.
No
oeste do Pará, três helicópteros e cerca de cem homens atuam em frentes de ação
da Onda Verde nos municípios de Uruará, Anapu e Novo Progresso. O contingente e
os equipamentos são pífios para o exército de desmatadores e a imensidão do
território, mesmo com o apoio do batalhão de Polícia Ambiental do Pará,
Ministério do Trabalho e Emprego e Força Nacional.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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