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Peixes mortos,
água contaminada e a precarização socioambiental de todo o ecossistema da bacia
do rio Aurá, localizado na Região Metropolitana de Belém, é situação recorrente
que demanda ação imediata, sob pena de atingir os mananciais Bolonha e Água
Preta, lagos que abastecem 75% de Belém e Ananindeua, além do risco às
 vidas de 150 famílias ribeirinhas que moram no entorno.
Com as constantes
chuvas que caem sobre a região, o rio Aurá recebe grande quantidade do chorume
que vaza sem qualquer tratamento e proteção e segue em direção ao Guamá. Esta
semana grande quantidade de peixes e crustáceos apareceu boiando, como resultado
de degradação do rio.
Alarmada, a Associação
de Moradores acionará as promotorias de justiça do Meio Ambiente e Cidadania
para cobrar das prefeituras de Belém e Ananindeua providências urgentes. Em
2011, o Ibama multou a Prefeitura de Belém em R$ 40 mil diários e o prefeito
Duciomar Costa em R$ 4 mil pelo falta de licenciamento ambiental do lixão do
Aurá. A prefeitura recorreu da decisão e nada mais foi feito pra solucionar o
problema.
Amanhã, um barco estará
disponível, às 08 h, no porto da UFRA, para a imprensa conferir a tragédia
ambiental.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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