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Forças de segurança usarão modelo da Copa do Mundo, Olimpíadas e G20, com agentes protegendo líderes mundiais e a população em Belém. Operação inclui cibersegurança, controle aéreo, terrestre e fluvial, de forma integrada.

O trabalho preparatório começou em 2024. Já foram realizadas dez oficinas de planejamento lideradas pela Secretaria Executiva da Casa Civil da Presidência da República, com a participação de todas as forças de segurança e defesa nacional.

Participam dessa coordenação Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Ministério da Defesa, Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, Casa Civil, Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Gestão e Inovação, além da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará e a Guarda Civil Municipal de Belém. 

Está sendo estruturado um Plano Estratégico de Segurança Integrada, que funcionará como referência para todas as ações. A segurança no rio Guamá, em Belém, é vital para proteger comunidades, garantir o transporte fluvial e preservar o ecossistema. Partes do espaço da conferência estarão sob gestão direta da ONU, a Zona Azul. Nada menos que 20 mil agentes serão mobilizados. Os chefes de Estado também trarão seus próprios aparatos de segurança.

As Forças Armadas têm competências bem estabelecidas. Por exemplo, o Comando Militar da Amazônia, que conhece bem a região, e a Marinha no entorno aquático de Belém.

A mobilidade e o impacto do evento na rotina de Belém também foram estudados. A cidade, que já enfrenta desafios estruturais na mobilidade urbana, terá um plano específico para a COP30, elaborado pela Diretoria de Infraestrutura da Secop da Casa Civil. No projeto estão previstos hubs de ônibus exclusivos para os delegados da Conferência.

Várias vias serão interditadas, especialmente durante a chegada dos líderes. Dois navios abrigarão parte das delegações.

A operação programada envolve a proteção de áreas turísticas, o transporte de autoridades, o monitoramento de áreas estratégicas e segurança cibernética. 

Não está previsto o uso ostensivo das Forças Armadas, como tanques ou soldados nas ruas, a fim de evitar a aparência de um estado de exceção, e sim de acolhimento e liberdade, que é o espírito da COP30 e um dos motivos para sua realização em Belém.

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