0

O Gerenciamento de Identidade e Acesso (IAM) está já é um pilar essencial da cibersegurança global por causa das ameaças que surgem com os avanços tecnológicos. Em 2025 deverão acontecer mudanças significativas na segurança de dados e aplicativos, entre elas a adoção em massa de passkeys, a fusão entre identidades físicas e digitais, os desafios da IA, a proteção de identidades B2B e a crescente busca pela soberania digital.

Segundo Sérgio Muniz, executivo da Thales, as discussões sobre um futuro “sem senha” vêm ganhando força nos últimos anos. Grandes provedores de tecnologia e instituições financeiras já adotam passkeys, chaves de acesso seguras que substituem as tradicionais senhas. Portanto, neste ano, essa tendência deve se acelerar, especialmente no setor bancário, onde a autenticação robusta é fundamental para a conformidade regulatória e a experiência do usuário. Com o tempo, outros segmentos também passarão a incorporar passkeys com o objetivo de reduzir os riscos associados a credenciais comprometidas.

A fusão entre identidades física e digitais também é um processo com tendência à aceleração, já que a transformação digital continua a dissolver as barreiras entre o mundo físico e digital, afetando diretamente a gestão de identidades. Trabalhadores da indústria, do varejo e do setor financeiro já utilizam identidades interligadas, e essa convergência deve crescer em outros setores, com empresas buscando soluções de IAM para proteger tanto o acesso digital quanto a segurança física.

A integração de assistentes baseados em IA, como o Gemini do Google e o Copilot da Microsoft, revolucionou o ambiente de trabalho, porém com o acesso de grandes volumes de dados corporativos por Ferramentas de IA, um controle mais rigoroso será necessário para evitar vazamentos e violações de conformidade. As identidades B2B (Business-to-Business) já superam as identidades de funcionários internos em uma proporção de 3:1 no mundo empresarial. Em paralelo, ataques à cadeia de suprimentos aumentaram significativamente, muitas vezes explorando vulnerabilidades nos sistemas de terceiros. Isso demandará a implementação de mecanismos de governança que garantam a proteção das informações sensíveis.

É nítido que as disputas geopolíticas estão moldando o futuro da cibersegurança global, impactando a confiança entre países na proteção de dados e tornando a soberania digital um tema central para governos e empresas. Provedores de serviços em nuvem precisarão oferecer soluções que garantam maior controle sobre os ativos digitais, fortalecendo a segurança de dados nacionais e a proteção da propriedade intelectual. 

O Gerenciamento de Identidade e Acesso, portanto, continuará evoluindo em resposta às novas ameaças e desafios da cibersegurança. Com a adoção acelerada de passkeys, a fusão entre identidades físicas e digitais, os impactos da IA, a necessidade de proteger identidades B2B e a crescente busca por soberania digital, 2025 promete ser um ano de grandes transformações neste setor. Empresas e governos que adotarem abordagens inovadoras e seguras para a gestão de identidade estarão melhor preparados para enfrentar as dificuldades de um mundo no qual, cada vez mais, as ameaças à segurança são digitais e interconectadas.

Há qualidade de vida após a estomia

Anterior

Alepa abre 3º ano da 61ª Legislatura

Próximo

Você pode gostar

Mais de Notícias

Comentários