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O novo porto de Outeiro, em tempo recorde, ganhou 11 dolphins, dez pontes metálicas e ampliação do píer de 261 metros para 716 metros, com capacidade de deslocamento de 80 mil toneladas, o dobro da capacidade anterior, além de atualização nos berços de atracação, retroárea pavimentada, pátios de armazenagem e sistema de acesso rodoviário. 

Concluído em pouco mais de seis meses, o projeto foi executado pela Companhia Docas do Pará, em parceria com a Itaipu Binacional, com investimento total estimado em R$ 233 milhões. O presidente Lula, que está em Belém neste sábado, 1º, inaugurou a obra.

Considerado estratégico, o terminal será voltado à movimentação de granéis sólidos, líquidos e carga geral, atendendo à crescente demanda de exportação de minérios, grãos e derivados da indústria alimentícia e energética.

“As obras consolidam o distrito de Outeiro como base estratégica da logística da região Norte e fortalecem a matriz de exportação do estado do Pará”, escreveu presidente Lula em uma rede social.

O terminal portuário de Outeiro, antigo porto da Sotave, fica na Ponta do Redentor, na Ilha de Caratateua/Outeiro, distrito de Belém do Pará, no estuário do rio Guajará-Açu, à margem direita da baía do Guajará e a cerca de 19 km do porto de Belém. Começou a ser construído no início da década de 1980 pela empresa de adubos químicos Sotave – Amazônia Química e Mineral S/A a fim de funcionar como porto de importação e exportação de granéis sólidos para atender à movimentação de fertilizantes a serem produzidos em instalações da própria empresa, mas isso não aconteceu, sendo desapropriado em 1988 pela extinta Portobrás.

Antes de ser concluído, teve as obras paralisadas por quase vinte anos por conta de uma guerra judicial, retomadas somente em 2002, pela CDP, que o inaugurou e alfandegou em julho de 2004.

Foto: Ricardo Stuckert

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