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Wilson Fonseca (Maestro Isoca), meu saudoso pai, nasceu em Santarém-PA (17.11.1912) e faleceu em Belém-PA (24.03.2002).

Escritor, pesquisador, poeta, pianista, saxofonista, organista, multi-instrumentista, maestro, compositor, historiador, memorialista, folclorista, professor de música, produziu o livro Meu Baú Mocorongo (6 volumes), editado pelo Governo do Estado do Pará, em 2006, com quase 2.000 páginas de pesquisas, recordações e reflexões sobre a vida histórica e sociocultural de Santarém e da Amazônia, autêntica enciclopédia sobre a história da “Pérola do Tapajós”.

Herdeiro de uma tradição musical que começou com o seu pai, José Agostinho da Fonseca (1886-1945), com ele iniciou seus estudos de música. Essa herança no cultivo da Arte de Euterpe já chegou à quinta geração.

Sua extensa e eclética obra musical, do popular ao erudito, está reunida em 20 volumes (4 apenas publicados), com mais de 1.600 produções: canto, piano, banda, conjuntos de câmara, sacras e orquestrais, além de arranjos e transcrições.

Segundo Luís Roberto Von Stecher Trench, Presidente da Academia de Música do Brasil, “Wilson Fonseca está para Santarém como Bach para Leipzig e Johann Strauss para Viena. Mas Bach e Strauss não tiveram tempo para as Pesquisas Históricas. E nisto, Maestro Wilson Fonseca foi – e de maneira sui generis – estupendo”. Comentários sobre a minha postagem sob o título “A FUNDAÇÃO DE SANTARÉM – ISOCA: HISTORIADOR E TROVADOR”, no Facebook:

https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=5070087413020305&id=100000572904070&sfnsn=wiwspmo

Arranjos musicais de Wilson Fonseca para obras de minha autoria.

A título de exemplo, posso mencionar que Wilson Fonseca (Maestro Isoca), meu saudoso pai, escreveu arranjos para várias composições musicais de minha autoria, o que é motivo de grande honra, tais como:

1. “Canção a um grande amor” (Arranjo: Orquestra Sinfônica) – Arranjo extraviado. Música classificada em 3º lugar no Concurso de Compositores Paraenses e executada pela Orquestra Sinfônica da Universidade Federal do Pará, com transmissão, ao vivo, pela TV Guajará (Canal 4, Belém­PA), em 1970, na solenidade de entrega da premiação (medalha de ouro e diploma). Escrevi diversos arranjos camerísticos para a composição.

2. “Acalanto” (Vozes femininas e Orquestra Sinfônica). Arranjo orquestral (Wilson Fonseca, 1971/1972). [Executado, em primeira audição, pelo Madrigal e Orquestra Sinfônica da Universidade Federal do Pará, na “Semana de Santarém”, no Theatro da Paz, em 1972]. Elaborei vários arranjos para a obra musical.

3. “Saudades de Alter-do­Chão” (toada moderna). Letra: José Wilson Fonseca. Arranjo: Coro a 4 vozes mistas e Piano (1977). Publicada no 1º Volume da Obra Musical de Wilson Fonseca,1977, p. 154/156.

4. “Neide” (valsa). Arranjo para Piano (1974). Publicada no 3º Volume da Obra Musical de Wilson Fonseca, 1982, p. 137/140. Dedicada à minha esposa (Neide Teles Sirotheau da Fonseca). Escrevi outros arranjos para a composição.

5. “Praça da Matriz” – marcha­rancho (Arranjo: Banda, 1975). Letra: Emir Bemerguy. [Arranjo extraviado. Posteriormente, escrevi outros arranjos para a obra musical].

6. “15 de Dezembro” (Vicentinho) – Valsa. Arranjo para Piano (1979). Publicada no 3º Volume da Obra Musical de Wilson Fonseca, 1982, p. 141/143. Dedicada ao meu filho Vicente José Malheiros da Fonseca Filho. Para esta música elaborei um arranjo para Quinteto de Sopros e Piano.

7. “Serrador” – cantiga infantil (Arranjo: Coro para 3 vozes iguais infantis, 1979). Em 2006, escrevi a parte do piano acompanhante. Dedicada a meu filho Vicente José Malheiros da Fonseca Filho. [O arranjo foi feito por meu pai quando em visita à nossa casa, em Belém-PA].

8. “9 de Janeiro” (Adriano) – Valsa. Arranjo para Piano (1981). Publicada no 3º Volume da Obra Musical de Wilson Fonseca, 1982, p. 151/152. Dedicada ao meu filho Adriano Teles Sirotheau da Fonseca. Para a peça escrevi um Trio para Flauta, Violoncelo e Piano.

9. “Valsas Santarenas” nºs. 1 a 20 (Arranjos: Violino solo). Originariamente compostas para Piano solo (1981/1983). [Essas peças integram a série de “Valsas Santarenas”, de minha autoria, que atualmente – outubro/2021 – registra 130 obras].

10. “Valsa Santarena nº 17” (Arranjo: Duo para Flauta e Violoncelo). Originariamente composta para Piano solo (1983). Elaborei para esta valsa arranjos de

Duo para 2 Violas; Duo para Clarinete e Viola; Duo para Viola e Violoncelo; Duo para Violino e Violoncelo; e Duo para Violino e Viola.

11. “Valsas Santarenas” nºs. 21 e 22 (Arranjo: Duo para 2 Violinos e Piano). Originariamente composta para Piano solo (1983). [Obras musicais gravadas, em fita cassete, por Tânia Augusta e Andréa Campos (violinos) e Maria Annita Fonseca de Campos (Piano), em Brasília (DF), sobrinhas­netas e irmã, respectivamente, de Wilson Fonseca – Maestro Isoca].

12. “Valsa Santarena nº 25” (Arranjo: Duo para Violino e Piano).

13. “Canção de Janeiro” (Arranjo: Trio para Flauta, Violoncelo e Piano, 1991/1992). Janeiro é o mês de aniversário de minha esposa (Neide). [Executada pelo trio integrado por Luiz Cuevas (flautista uruguaio), Fiorella Solares (violoncelista guatemalteca) e Glória Caputo (pianista brasileira e paraense), em primeira audição mundial, no Theatro da Paz, em Belém (PA), em 1991].

14. “Canção de Março” (Arranjo: Trio para Flauta, Violoncelo e Piano, 1991/1992). Março é o mês de aniversário do autor da composição musical. Escrevi arranjos para Piano; e para Quarteto de Cordas.

15. “Os Três Peraltas” – choro (Arranjo: Trio para Flauta, Violoncelo e Piano, 1991/1992). Dedicada aos meus três filhos: Vicente Filho, Adriano e Lorena. [Executada pelo trio integrado por Luiz Cuevas (flautista uruguaio), Fiorella Solares (violoncelista guatemalteca) e Glória Caputo (pianista brasileira e paraense), em primeira audição mundial, no Theatro da Paz, em Belém (PA), em 1991]. Para este choro escrevi um arranjo para Quarteto de Cordas.

16. “14 de Julho” – Dobrado (Arranjo: Banda, 1994). Data em que comecei a namorar com minha esposa Neide, em 1971. [Gravado no CD “Sinfonia Amazônica”, volume 2, em 2002/2003, pela Orquestra Jovem “Maestro Wilson Fonseca”, de Santarém (PA), sob a regência do Maestro José Agostinho da Fonseca Neto].

17. “Hino da Justiça do Trabalho” (Banda Sinfônica). Compus a peça originariamente para Coro a 4 vozes mistas e Piano, em 1998. No mesmo ano, Wilson Fonseca elaborou o arranjo para Banda Sinfônica.

O “Hino da Justiça do Trabalho”, de minha autoria (composto em outubro de 1998), tem arranjo orquestral escrito por Wilson Fonseca no segundo semestre de 1998, a meu pedido, seguramente um dos últimos trabalhos musicais do “velho” Isoca [Wilson Fonseca].

Foi executado, em primeira audição, na solenidade de minha posse como Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região e Presidente do Colégio de Presidentes e Corregedores dos TRTs do Brasil (COLEPRECOR), em dezembro de 1998, em Belém (PA), com a presença de meus pais (Wilson e Rosilda), minha esposa, nossos filhos, primos, familiares, amigos e colegas de magistratura de todo o país.

Ainda guardo, com carinho, os manuscritos originais do belo arranjo orquestral [do “Hino da Justiça do Trabalho”], do próprio punho de meu pai, gravado pelo Coro Jovem e Orquestra Jovem “Maestro Wilson Fonseca”, sob a regência de meu irmão José Agostinho da Fonseca Neto, em Santarém, no CD “Sinfonia Amazônica” (volume 1, em 2002), disponível nos Portais do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região e do Tribunal Superior do Trabalho, na Internet.

O Hino foi oficializado, em âmbito nacional, pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), presidido pelo Ministro João Oreste Dalazen, Presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em decisão unânime, na data de 29.02.2012, conforme Resolução nº 91, de 06.03.2012, publicada no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho nº 934/2012, de 08.03.2012, com a letra e as partituras dos arranjos para Canto e Piano, Coro a 4 vozes mistas e Piano, Quinteto de Cordas e Banda Sinfônica. Elaborei outros arranjos para o Hino, além desses mencionados: Piano (solo); Coro a 4 vozes mistas e Orquestra; Quarteto de Cordas; Contralto e Piano; e Quarteto de Flautas Doce.

Algumas letras que elaborei para obras musicais de meu pai.

Ainda de parceria com meu pai [Wilson Fonseca – Maestro Isoca], compus letras e músicas, dentre outras peças:

1. “Be­lém-Belém” (canto triunfal em homenagem a Belém do Pará) – Música: Wilson Fonseca (1961). Letra: Wilson Fonseca, José Wilson Fonseca e Vicente Fonseca (março/1972). A peça foi escrita para a “Semana de Santarém”, realizada em outubro/1972, no Theatro da Paz, em Belém (PA).

2. “Valsinha em Si Menor” – Música de Wilson Fonseca (1981). Letra de Vicente Fonseca (Belém, 24.11.1996). [Escrevi vários arranjos para esta valsinha].

3. “Santarém, Pôr­de­Sol” (noturno nº 1) – Música: Wilson Fonseca (Santarém­PA, 1951). Letra: Vicente Fonseca (Belém­PA, 28.02.2003). Eu fiz essa letra sobre o belo noturno composto por meu pai, após o seu falecimento. Escrevi diversos arranjos para esse belo noturno, inclusive para Orquestra.

4. “Samaritana-2” (schottisch brasileira) – Música: Wilson Fonseca (1933/1980). Letra: Paulo Rodrigues dos Santos (1933) e Vicente Fonseca (20.01.2005). O texto poético da 1ª Parte foi escrito por Paulo Rodrigues dos Santos (1933), destinado ao auto de Natal “Pastorinhas de Santarém”; e os textos da 2ª Parte, da repetição da 1ª Parte e da 3ª Parte foram elaborados por mim (20.01.2005), especialmente para aproveitar o acréscimo que Wilson Fonseca fez, na música, da 2ª Parte e da 3ª Parte, em 1980. Complemento poético elaborado após o falecimento do compositor. Escrevi alguns arranjos para essa linda composição, inclusive para orquestra sinfônica, executado no concerto da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, nas comemorações dos 350 anos de fundação de Santarém (2011). A obra foi gravada, apenas na versão instrumental, na 11ª faixa do CD “Projeto Uirapuru – O Canto da Amazônia” (1º volume, 1996), na interpretação de dois filhos do compositor: Vicente Fonseca (piano acústico) e José Agostinho Neto (piano digital).

5. “Maria das Dores” (valsa) – Música: Wilson Fonseca (1955). Letra: Vicente Fonseca (14.05.2008). Dedicada à filha do compositor. Escrevi arranjos para a obra musical.

6. “Conceição” (valsa) – Música: Wilson Fonseca (1957). Letra: Maria da Conceição Malheiros da Fonseca (setembro/2006) e Vicente José Malheiros da Fonseca (03.08.2008). Dedicada à filha do compositor. Elaborei arranjos para esta valsa.

7. “Maria de Jesus” (valsa) – Música: Wilson Fonseca (1960). Letra: Vicente Fonseca (16.07.2008). Dedicada à filha do compositor. Para a valsa escrevi dois arranjos.

8. “Os 8 anos de Lílian” (valsa) – Música: Wilson Fonseca (1955). Letra: Vicente Fonseca (26.09.2009). Dedicada à jovem Lílian de Vasconcelos Braga (Pinto), filha de Amélio Braga, amigo do compositor, residente no Rio de Janeiro (RJ). Para a valsa elaborei arranjos camerísticos.

Hino do Coral de Santarém – parceria musical.

Hino do “Coral de Santarém” – Música: Vicente Fonseca e Wilson Fonseca (1975). Letra: Emir Bemerguy.

Interessante como surgiu o “Hino do Coral de Santarém”.

Eu estava em Santarém, em março de 1975, quando me deparei com um texto poético de Emir Bemerguy. Comecei, então, a compor a música daquele hino com o auxílio de um dos pianos que fica sala da casa de meus pais. Fiz a introdução, a primeira e a segunda partes. Mas empaquei no estribilho. Papai, que permanecia deitado na rede, em um dos quartos da casa, levantou-se e veio chegando, de mansinho. Postou-se atrás de mim e perguntou: “estás com dificuldade de prosseguir no estribilho”. Eu respondi que sim. Ele, então, me disse: “não te preocupa, pois enquanto eu ouvia as partes que já fizeste, compus, concomitantemente, o estribilho”. E me mostrou o rascunho. Para minha surpresa, não só a música do estribilho já estava pronta, mas também harmonizada para Coro a 4 vozes mistas, que ele escreveu, tão espontaneamente, ali mesmo deitado na rede, sem acesso ao texto poético que estava comigo, no piano. Golpe de mestre. De gênio!

E mais uma parceria estava formada entre pai e filho, publicada no 1º Volume da Obra Musical de Wilson Fonseca (Coral), Imprensa Oficial do Estado, 1977, p. 89.

Algumas homenagens musicais dedicadas a meu pai.

Quando ele completou 70 anos de idade, em 1982, dediquei-lhe a “Valsa dos 70 Anos”, que executei no Theatro da Paz, no recital em sua homenagem, em Belém (PA). Nessa época, eu residia em Manaus (AM), por motivos profissionais.

Na celebração dos 50 anos de casamento de meus pais, Wilson e Rosilda (1991), compus a valsa “Bodas de Ouro”, tocada em Santarém.

Quando Wilson Fonseca completou 80 anos, dediquei-lhe a “Valsa dos 80 anos” (Valsa Santarena nº 40), que também executei na Missa celebrada em Santarém, em 17.11.1992.

Quando Wilson Fonseca tomou posse na Academia Paraense de Letras (Cadeira nº 7, patrocinada por Domingos Antônio Rayol, Barão de Guajará), em 1995, em sucessão ao Maestro Waldemar Henrique, o meu irmão José Agostinho da Fonseca Neto (Maestro Tinho), compôs, em homenagem a nosso genitor, o Dobrado “Maestro Wilson Fonseca“, gravado pela Orquestra Jovem “Wilson Fonseca”, no CD “Sinfonia Amazônica” (volume 1), em 2002.

Em 24.09.2001, dediquei-lhe a Valsa Santarena n° 48, intitulada de “Lira Renovada”, em que utilizei um tema da canção “Lenda do Boto”, que meu pai compôs no Banco do Brasil, em 1954, a pedido do gerente Jorge Chaves Camacho. Ele havia se recuperado de uma enfermidade.

Compus a “Valsa Santarena nº 51” (“Lira Iluminada“), em homenagem a meu genitor, falecido em 24.03.2002, em Belém.

Essa peça, cujo tema compus no próprio hospital onde papai se internara, antes de falecer, foi interpretada, por mim, na Missa de corpo presente de Wilson Fonseca, celebrada em Santarém, em 26.03.2002.

A partitura musical desta peça foi por mim depositada na urna funerária do “velho” Isoca [Wilson Fonseca], na “Pérola do Tapajós” [Santarém-PA].

Depois, fiz a letra para essa música (12.04.2002).

Se papai fosse vivo, eu faria a “Valsa dos 90 Anos“, em novembro de 2002.

Em 02 de julho de 2004, compus o “Hino da Escola de Música ‘Maestro Wilson Fonseca’ (letra e música), que depois foi transformado no “Hino do Instituto ‘Maestro Wilson Fonseca’, em 04 de janeiro de 2016, quando alterado o nome da instituição, que hoje abrange as atividades de música, dança e teatro, sob a direção de meu irmão Maestro José Agostinho da Fonseca, em Santarém (PA). Elaborei diversos arranjos para a obra musical.

Em 8 de setembro de 2004 e 02 de abril de 2005, compus o “Hino da Escola Estadual de Ensino Médio ‘Maestro Wilson Dias da Fonseca'”, de Santarém (PA), e para o qual também elaborei vários arranjos, com revisão do arranjo orquestral, escrito em 12 de junho de 2010.

Em homenagem ao centenário de nascimento de meu pai, compus o “Dobrado Maestro Isoca” e o “Quarteto 2012“, antes mencionados.

Em 30 de março de 2021, compus o “Hino a Wilson Fonseca” (letra e música), inclusive o arranjo para Orquestra, a convite de Luís Roberto Von Stecher Trench, Presidente da Academia de Musicologia do Brasil, para incorporação da obra musical ao patrimônio cultural da entidade acadêmica como um de seus Hinos Oficiais. Escrevi, ainda, o “Hino da Academia de Musicologia do Brasil” e o “Hino a Vasco Mariz”, um dos três Patronos Oficiais da instituição (Vasco Mariz, José Cândido de Andrade Muricy e Wilson Fonseca). Compus também o Hino da Academia de Música do Brasil e os Hinos em homenagem a seus três Patronos Oficiais (Antônio Carlos Gomes, Heitor Villa-Lobos e César Guerra-Peixe), bem como os Hinos da Academia de Música do Rio de Janeiro e da Academia de Música de São Paulo.

CD “Encontro com Maestro Isoca”.

O CD “Encontro com Maestro Isoca”, gravação, ao vivo, do último concerto, em homenagem a meu pai, realizado em Belém (PA), em 08 de janeiro 2002, idealizado pela Professora Glória Caputo, organizado e produzido por mim, com participação do próprio Maestro Wilson Fonseca, na plateia, e familiares, dois meses antes de seu falecimento.

O CD foi lançado na 2ª Bienal Internacional de Música de Belém, em 22 de setembro de 2002, pela Prefeitura Municipal de Belém (Administração: Edmilson Rodrigues), no Palco da Aldeia Cabana de Cultura Amazônica “David Miguel”.

Eis alguns tópicos dos comentários que escrevi no encarte daquele CD:

No limiar do ano de seu 90º aniversário natalício, Wilson Fonseca, carinhosamente conhecido por Maestro Isoca, era homenageado com um recital, no dia 8 de janeiro 2002, no Art Doce Hall, na capital paraense, idealizado pela Profª. Glória Caputo e organizado por mim, sob patrocínio do Banco da Amazônia S/A.

Participaram do “Encontro com Maestro Isoca” artistas locais, estrangeiros e familiares, tais como as irmãs Andréa Campos (violino) e Tânia Campos (viola), David Misiuk (trompa) e Douglas Kier (violoncelo), que residem em São Paulo, os pianistas Tynnôko Costa, Adriana Azulay, Lenora Menezes de Brito e Eliana Cutrim, os cantores Olivar Barreto, Dione Colares, Maria Lídia Mendonça e Andréa Pinheiro, além de Miguel Campos Neto (violino), Yuri Guedelha (flauta e saxofone), Oleg Andreev (clarinete), Vadin Klokov (fagote), Kzan Gama (contrabaixo) e Arlindo Dadadá (percussão). Seus filhos e netos também estavam presentes na homenagem ao Maestro, que contou, ainda, com a participação de sua irmão Maria Annita Fonseca de Campos, ao piano, e do consagrado violonista santareno Sebastião Tapajós.

O registro fonográfico do concerto, sob os auspícios da Prefeitura Municipal de Belém, através da FUMBEL, durante a 2ª Bienal Internacional de Música de Belém, é mais do que oportuno, porque preserva a gravação ao vivo de parte substancial do histórico recital, o último em homenagem a Wilson Fonseca, na capital paraense, com a presença do saudoso compositor santareno. Uma breve amostragem de sua extensa e apreciável obra musical. Esse caleidoscópio abrange um longo período, de músicas compostas desde 1935 até 2002, considerando o ano das últimas transcrições.

Merecem destaque quatro obras do repertório escolhido para o recital, realizado dois meses antes do falecimento de Isoca, pois foram os últimos arranjos e transcrições musicais de Wilson Fonseca, com ajuda dos filhos Vicente e Agostinho e do neto Agostinho Júnior, elaborados especialmente para aquele maravilhoso “Encontro”.

Inicialmente, o apreciado bolero “Um Poema de Amor”, na versão para quarteto de violino, viola, violoncelo e piano, este executado por Maria Annita Fonseca de Campos (91 anos), irmã de Isoca, na companhia de suas netas, as irmãs Andréa (violino) e Tânia (viola), que já integraram a famosa Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, após retornarem de longa temporada de estudos nos Estados Unidos da América do Norte.

A segunda, é “Santarém, Pôr-de-sol” (Noturno nº 1), cuja inspiração Isoca teve na Praça da Matriz de N. S. da Conceição, em sua terra natal. O arranjo é para Trio de Viola, Violoncelo e Piano, combinação instrumental rara, tanto na beleza da obra como nas cordas harmônicas do casal solista.

A terceira, “Ave Maria nº 4” (sacra), na belíssima interpretação da soprano Dione Colares. Arranjo, concepção, transcrição: Wilson Fonseca, Vicente José Malheiros da Fonseca e José Agostinho da Fonseca Júnior (Orquestra e Piano, instrumento executado por mim, filho do compositor).

Finalmente, no encerramento do recital, a conhecida “Canção de Minha Saudade”, hino sentimental de Santarém, cantada pelos familiares e pela plateia, com acompanhamento de pequena orquestra, violão (Sebastião Tapajós) e pianos (Vicente Malheiros da Fonseca – piano acústico; e José Agostinho da Fonseca Neto – piano digital). Uma verdadeira apoteose.

Participei desse evento tanto na elaboração das transcrições musicais, em tarefa coletiva (Wilson Fonseca, dois filhos e neto). como também ao piano, em várias composições apresentadas nesse inesquecível concerto.

Música Familiar Brasileira – Trio D’Amore.

Em 09 de março de 2008, músicas de três gerações da família Fonseca, de Santarém (PA), foram executadas no Museu da Casa Brasileira, em São Paulo (SP), no projeto Música no Museu, pelo “Trio D’Amore“, integrado por Andréa Campos (violino), Flávio Geraldini (violino) e Tânia Campos (viola). Andréa e Tânia são bisnetas de José Agostinho da Fonseca, pai de Wilson Fonseca (Isoca).

Os integrantes do Trio de Cordas, com larga experiência profissional no Brasil e no exterior, atuavam regularmente como cameristas e solistas. Flávio é casado com Andréa, que é irmã de Tânia [falecida em 2017]. Os laços familiares do grupo – que justifica o nome do trio – também se estendem ao repertório escolhido para o concerto “Música Familiar Brasileira“, dedicado aos compositores José Agostinho da Fonseca (bisavô), Wilson Fonseca (tio-avô) e Vicente Fonseca (tio-primo).

Todos os arranjos para Trio de Cordas foram escritos por mim.

O Pianista e Maestro João Carlos Martins abordou comentários durante a apresentação.

Programa musical: “Idílio do Infinito“, “Mutamba“, “Chuane“, “A Defesa é Federá“, “Almofadinha“, “Por que tudo acabado?” e “Ave Maria” – de José Agostinho da Fonseca (1886-1945); “Vou dizer-te adeus“, “Benedictus” (da Missa “Mater Immaculata”), “Um Poema de Amor” e “Ave Maria nº 2” – de Wilson Fonseca (1912-2002); e “Chorinho Pai D’Égua“, “Canção a um grande amor“, “Procissão do Círio“, “Ave Maria“, “Sairé” e “Irurá” – de Vicente Fonseca (1948-).

Busto de Wilson Fonseca, “Meu Baú Mocorongo” e Concerto.

2006 – Em 17 de novembro (data de aniversário natalício do compositor) são realizados diversos eventos em Santarém (PA), em sua homenagem.

É inaugurado um BUSTO seu no Aeroporto de Santarém – Pará – “Maestro Wilson Fonseca” (denominação aprovada pela Lei Federal nº 11.338, 03.08.2006 – DOU 04.08.2006), confeccionado sob os auspícios da Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária), pelo escultor retratista Henrique Hülse, estabelecido no Rio de Janeiro.

É lançada, na Casa da Cultura de Santarém (PA), a coletânea, de sua autoria, intitulada “MEU BAÚ MOCORONGO” (6 volumes), com prefácios escritos por Paulo Roberto Chaves Fernandes –  Secretário Executivo de Cultura do Estado do Pará (“As Rendas do Chão”), Geraldo Mártires Coelho – Historiador, Diretor do Arquivo Público do Pará e Professor do Departamento de História da UFPA (“Viajante da Memória”), e Vicente José Malheiros da Fonseca – filho de Isoca (“Por que ‘Meu Baú Mocorongo’? – De filho para pai”), impressa por RR Donnelley Moore (SP) e editada pelo Governo do Estado do Pará (Secretaria Especial de Promoção Social, Secretaria Executiva de Cultura e Secretaria Executiva de Educação), parte integrante do Projeto Nossos Autores, coordenado pelo Sistema Estadual de Bibliotecas Escolares (SIEBE).

E é executada, em primeira audição, a sua composição “AMÉRICA 500 ANOS” (poema sinfônico, 1992), pela Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, sob a regência do Maestro Mateus Araújo, na Casa da Cultura, em Santarém (PA), onde se realiza um concerto inédito da referida orquestra, com a apresentação de composições de três gerações da família Fonseca (José Agostinho da Fonseca, Wilson Fonseca e Vicente Fonseca).

A orquestra (OSTP), que pela primeira vez se apresenta naquela cidade, no Projeto “A Orquestra nos Municípios”, executa, em primeira audição, o arranjo escrito por seu filho Vicente Fonseca, para a música “Idílio do Infinito” (1906), composta por José Agostinho da Fonseca (1886-1945) – genitor de Isoca –, em comemoração ao centenário desta composição pioneira da chamada “música santarena”. Executa o 4º movimento (Oração –“Ave Maria”) da “Sinfonia do Tapajós”, de minha autoria, igualmente inédito. E, ainda, interpreta o arranjo orquestral, escrito também por mim, para a música “Canção de Minha Saudade” (1949), composta por Wilson Fonseca, com letra de Wilmar Fonseca (1915-1984), em número extraprograma, repetido por duas vezes, a pedido da platéia, que canta, com entusiasmo, esta bela canção, considerada o “hino sentimental” de Santarém (PA), numa verdadeira apoteose no encerramento do histórico evento.

Quarteto Maestoso.

2008 – Momentos antes do início da solenidade de posse dos novos dirigentes do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, em 5 de dezembro de 2008, o Quarteto de Cordas da Fundação Carlos Gomes (FCG) – Quarteto Maestoso – executa composições de três gerações da família Fonseca, de Santarém: “Ave Maria” (1938), de José Agostinho da Fonseca (1886-1945) – arranjo de minha lavra; “Um Poema de Amor” (1953), de Wilson Fonseca (1912-2002) – arranjo que também elaborei; “Irurá” (2008) e “Sonatina para Cordas” (2008), de minha autoria. O chorinho “Irurá” foi peça premiada no Concurso Internacional de Composição 2006, promovido pelo Quinteto Amizade, de Brasília (DF).

5º Fórum Mundial de Juízes. Concerto no Theatro da Paz.

2009 – Na comemoração do “Ano da França no Brasil”, o Quarteto Maestoso executa obras dos compositores Maurice Ravel (francês), Osvaldo Lacerda (paulista) e Vicente Malheiros da Fonseca (paraense), na Igreja de Santo Alexandre, em Belém, em 21.01.2009.

E também apresenta “Três Gerações em Concerto de Cordas”, com execução de músicas de José Agostinho da Fonseca (1886-1945), Wilson Fonseca (1912-2002) e Vicente Fonseca (1948-), durante a programação cultural do 5º Fórum Mundial de Juízes, no dia 24.01.2009, no Theatro da Paz, na capital paraense. Algumas peças contam com a minha participação ao piano, que escrevi arranjos para as obras de meu avô (José Agostinho da Fonseca) e de meu pai (Wilson Fonseca), para o evento.

Tango Argentino de Isoca.

2009 – No final da solenidade de abertura do Festival Internacional de Tango na Amazônia, organizado por César Cordeiro, no Theatro da Paz (5 de novembro), é executado Um Poema de Amor (Wilson Fonseca), com arranjo de minha lavra para o Sexteto Ojos de Tango de Buenos Aires (2 violinos, 2 bandoneons, contrabaixo, canto e piano), que ficou maravilhado com o tango-argentino Interrogação (letra: Felisbelo Sussuarana; e música: Wilson Fonseca, 1936).

OSTP nos 350 anos de fundação de Santarém.

2011 – Em 22 de junho de 2011, a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, sob a regência do Maestro Miguel Campos Neto, realiza um concerto na Casa da Cultura em Santarém, em comemoração aos 350 anos de fundação da “Pérola do Tapajós”. A 2ª parte do programa é dedicada a Wilson Fonseca: “Centenário de Santarém” (Abertura Sinfônica), “Hino de Santarém” (letra: Paulo Rodrigues dos Santos), “Samaritana”, “Um Poema de Amor” e “Canção de Minha Saudade” (letra: Wilmar Fonseca), com arranjos que escrevi para estas obras de meu pai. O concerto contou com as participações do Coral Jovem “Maestro Wilson Fonseca” e da cantora Cristina Caetano.

XXV Festival Internacional de Música do Pará (2012).

2012 – No concerto do Clássica Trio (José Medeiros, oboé; Heleno Feitosa, fagote; e Ana Maria Adade, piano), em Belém (PA), durante o XXV Festival Internacional de Música do Pará, em 09.06.2012, na Sala Ettore Bósio (Conservatório Carlos Gomes), são incluídas as músicas “Lenda do Boto” (Wilson Fonseca, com arranjo de Vicente Fonseca) e “Chorinho Pai D’Égua” (Vicente Fonseca).

Eclipse Percussion.

2012 – Em outubro de 2012, o grupo Eclipse Percussion, integrado pelos percussionistas Cláudia Oliveira, paraense, e Mark Duggan, canadense, faz concertos no Brasil e no exterior, como no Festival Internacional de Percussão em Córdoba (Argentina), em homenagem ao centenário de nascimento do compositor Wilson Fonseca (Maestro Isoca), com arranjos especialmente elaborados por mim.

Homenagens musicais – centenário de Wilson Fonseca.

Ainda em homenagem a meu pai, compus, em 2011, o Dobrado “Maestro Isoca”. [Executado, em primeira audição, pela Banda Sinfônica da Fundação Carlos Gomes”, em Belém-PA, sob a regência do Maestro Amílcar Pimenta].

Quando se comemorava o centenário de nascimento de Wilson Fonseca, eu compus, em sua homenagem, o “Quarteto 2012” (Quarteto de Cordas), em 4 movimentos, que lembram momentos marcantes em sua vida: MODERATO – Nascimento (1912); ADÁGIO – Bodas (1941); ANDANTE – Eternidade (2002); ANDANTE (Sairé); e Coda: Centenário (2012). [Executado nos Concertos SESC Partituras, pelo Quarteto de Cordas da Escola de Música da Universidade Federal do Pará (EMUFPA). Intérpretes: Celson Gomes (1° Violino); Joziely Britto (2° Violino); Rodrigo Santana (Viola); e Cristian Brandão (Violoncelo). SESC Boulevard, em Belém (PA), em 18 de outubro de 2017. A obra musical também foi executada pelo Quarteto Amazônico de Cordas. Nathália Vidal (1° Violino); Camila Guimarães (2° Violino); Gabriel Gonçalves (Viola); e Alex Nascimento (Violoncelo). SESC Boulevard, em Belém (PA), em 14 de setembro de 2019. Vídeos disponíveis no YouTube].

Assista o vídeo do “Quarteto 2012“, interpretado pelo Quarteto de Cordas da EMUFPA:

CD “Wilson Fonseca Centenário”. Concerto da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz.

Em 27 e 30 de junho de 2012, a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, sob a regência do Maestro José Agostinho da Fonseca Júnior, realiza concertos em Belém (Theatro da Paz) e em Santarém (Igreja do Santíssimo), com a participação do Coro Carlos Gomes, em comemoração ao centenário de nascimento de Wilson Fonseca (Maestro Isoca), promovidos pelo Governo do Estado do Pará (SECULT).

No programa musical, as obras “Centenário de Santarém” – abertura sinfônica (1948); “Missa Mater Immaculata” (1951), com arranjos orquestrais escritos por três gerações da família Fonseca: Wilson Fonseca (Benedictus), Vicente Fonseca, filho do compositor (Kyrie e Sanctus)  e José Agostinho da Fonseca Júnior, neto do compositor (Gloria, Credo e Agnus Dei); “América 500 anos” – poema sinfônico, com texto poético de Emir Bemerguy no 4º movimento (1992); “Canção de Minha Saudade” (1949), com letra de Wilmar Fonseca e arranjo orquestral de José Agostinho da Fonseca Júnior, meu sobrinho.

Foi executado, em número extraprograma (bis), o bolero “Um Poema de Amor” (1953), com arranjo orquestral por mim escrito.

Ainda em homenagem ao centenário de nascimento do compositor santareno, promovida pelo Governo do Estado do Pará, é gravado esse concerto, no Theatro da Paz, para registro em CD, que contém exclusivamente obras de Wilson Fonseca, algumas com arranjos de Vicente Fonseca e Agostinho Júnior, filho e neto do Maestro Isoca, conforme antes indicado.

CD “Toca Pará” (Grupo Bronzes da Amazônia).

Foi lançado, em 11 de dezembro de 2015, o primeiro CD do grupo Bronzes da Amazônia – “Toca Pará” –, na Capela de São José Liberto, em Belém (PA), durante a realização do concerto do grupo, na programação do 42º ENARTE (Encontro de Artes de Belém).

Na gravação do CD, o Grupo Bronzes da Amazônia é integrado pelos seguintes músicos instrumentistas: Ilson Cruz (trompete), Hans Rafael (trompete), Sóstenes Siqueira (trompa), Benedito Júnior (trombone), Fábio Moraes (tuba) e Mário Cruz (bateria).

Dentre as músicas gravadas, há uma obra musical de meu pai, com arranjo que elaborei para Quinteto de Metais: “Frei AmbrósioDobrado nº 3 (1935). Música: Wilson Fonseca (Maestro Isoca).

Outras músicas gravadas no CD “Toca Pará” (Grupo Bronzes da Amazônia): (1) “Chorinho Pai D’Égua” – Quinteto de Metais (2014) – Música: Vicente Malheiros da Fonseca; (2) “Marchinha do Telefone” (1996) – Música: Lorena Teles Sirotheau da Fonseca (minha filha). Arranjo para Quinteto de Metais: Vicente Malheiros da Fonseca (2014). [Na tradição da família, também elaborei arranjos para composições musicais dos nossos outros dois filhos, que produziram suas obras quando eram crianças: Vicente José Malheiros da Fonseca Filho e Adriano Teles Sirotheau da Fonseca]; (3) “Bronzes, pra quê te quero” – Quinteto de Metais (2014). Música: Vicente Malheiros da Fonseca; (3) “Valsa Santarena nº 77” – Quinteto de Metais (2015). Música: Vicente Malheiros da Fonseca. Dedicada a meu irmão José Agostinho da Fonseca Neto.

CD “Raízes – Um Piano na Amazônia”

Gravado pela Pianista gaúcha Carla Ruaro, que reside em Londres (Inglaterra). no Auditório Musibéria, Serpa, Portugal (abril de 2018), com inclusão das músicas “Arpejando” (Choro-estudo nº 1) e “Travesso” (Choro-estudo nº 5), da série “Bachianas Amazônicas”, de Wilson Fonseca, além da “Valsa Santarena nº 107, de Vicente José Malheiros da Fonseca.

CD “Família Fonseca: Do Erudito ao Popular.

Gravado pelo Trio de Flauta, Violoncelo e Flauta (Frederico Mendes de Oliveira Mil Homens – Flauta; Samuel Pessatti – Violoncelo; e Cleusa Marisa Rosati – Piano) e lançado no Concerto de Música de Câmara, promovido pelo Projeto SESC Partituras, no Centro Recreativo, em Santarém (PA), em 17 de novembro de 2018, em comemoração ao aniversário natalício de Wilson Fonseca (Maestro Isoca), falecido em 2012; ao ano do Jubileu de Prata do Instituto “Maestro Wilson Fonseca”; e aos 60 anos da valsinha “Experimentar“, minha primeira composição musical, feita em 1958, quando eu não tinha ainda completado 10 anos de idade, dedicada a meu tio Wilmar Fonseca. O CD foi um belo presente no ano de meu 70° aniversário natalício.

O CD “Família Fonseca: Do Erudito ao Popular” contém músicas de minha autoria e de meu pai Wilson Fonseca (Maestro Isoca), estas com arranjos que também elaborei para Trio de Flauta, Violoncelo e Piano:

  1. “Um Poema de Amor” (Wilson Fonseca). Arranjo: Vicente Fonseca.
  2. “Santarém, Por-de-sol” (Wilson Fonseca – Vicente Fonseca).
  3. “Lenda do Boto” (Wilson Fonseca). Arranjo: Vicente Fonseca.
  4. “Chorinho Pai D’Égua” (Vicente Fonseca).
  5. “De casa nova” (Vicente Fonseca).
  6. “Ave Maria” (Vicente Fonseca).
  7. “Valsa Santarena nº 75” – Seresteira (Vicente Fonseca).
  8. “Valsa Santarena nº 88” (Vicente Fonseca).
  9. “Valsa Santarena nº 101” (Vicente Fonseca).
  10.  “Noturno Tapajônico” (Vicente Fonseca).
  11.  “Dança e Pororoca” – SONATINA AMAZÔNICA (Vicente Fonseca).
  12.  “Calmaria no Tapajós” – SONATINA AMAZÔNICA (Vicente Fonseca).
  13.  “Fúria Amazônica” – SONATINA AMAZÔNICA (Vicente Fonseca) -.
  14.  “Banzeiro” – SONATINA AMAZÔNICA (Vicente Fonseca).
  15.  “Reencontro das águas” – SONATINA AMAZÔNICA (Vicente Fonseca).

Pastorinhas de Santarém.

Nos anos de 2009, 2011 e 2020, elaborei arranjos para as músicas do Auto Natalino “Pastorinhas de Santarém” (peça de teatro popular), organizado por Wilson Fonseca (1934-1986), com letras de Felisbelo Sussuarana, Paulo Rodrigues dos Santos e Vicente Malheiros da Fonseca; e músicas de José Agostinho da Fonseca e Wilson Fonseca (1933, 1934, 1935, 2005 e 1980).

O Auto Natalino possui 17 partes (Canto nº 1 – Anjo; Canto nº 2 – Pastora Perdida; Canto nº 3 – Pastores; Canto nº 4 – Canto de Entrada; Canto nº 5 – Floristas; Canto nº 6 – Repartição das Flores; Canto nº 7 – Ciganas; Canto nº 8 – Camponesa; Canto nº 9 – Samaritana; Canto nº 10 – Saloia; Canto nº 11 – Canção de Diana; Canto nº 12 – Galegos; Canto nº 13 – Bailado dos Galegos; Canto nº 14 – Estrela; Canto nº 15 – Oração; Canto nº 16 – Bailado Final; e Canto nº 17 – Canto de Despedida).

Os arranjos foram por mim elaborados para Canto e Piano; Voz e Órgão; Quinteto de Sopros e Piano; e Orquestra Sinfônica.

No Auto de Natal “Pastorinhas de Santarém” (1935), Wilson Fonseca incluiu um trecho da conhecida ópera “Il Guarany”, de Carlos Gomes, na peça intitulada “Anjo”.

A coletânea, organizada por Wilson Fonseca, foi publicada em 1986 (Gráfica Tiagão, Santarém-PA).

O auto natalino foi encenado, pela Universidade da Amazônia (UNAMA), em 1997, em palco especialmente construído para a exibição ao ar livre, com a presença do compositor Wilson Fonseca. Depois foi apresentado em diversas Igrejas de Belém, no Teatro “Margarida Schiwazzappa”, na sede das Organizações Rômulo Maiorana e no auditório da Federação da Indústria do Estado do Pará (FIEPA), durante a temporada natalina.

O auto natalino “As Pastorinhas de Santarém”, baseado na obra de Wilson Fonseca, foi encenado, com adaptações para espetáculo de dança, em dezembro de 2020, na Casa da Cultura de Santarém, sob a Direção Geral da Professora e Coreógrafa Daniela Neves, com grande elenco de Bailarinos, Músicos, Estilistas, Artistas Plásticos e outros profissionais.

Músicas que meu pai dedicou a mim.

Em 1963, Wilson Fonseca compôs a “Missa a São Vicente”, para Coro a 4 vozes mistas e Órgão, com texto em latim, e dedicou essa peça a mim, por ocasião de meus 15 anos de idade, quando eu residia em São Paulo, onde estudava no Instituto (Conservatório Musical) “Padre José Maurício”, aluno da Profª. Rachel Peluso, compositora santarena.

Em 1995, meu genitor compôs o Dobrado nº 46, intitulado “Vicente Fonseca”, que foi a mim dedicado. É o último Dobrado composto por Wilson Fonseca.

Arranjos que elaborei para obras musicais de meu pai.

Tive a satisfação de escrever dezenas de arranjos para composições musicais de Wilson Fonseca (Maestro Isoca), meu saudoso pai, para formações vocais e/ou instrumentais, para grupos de câmara ou orquestra.

Tomo a liberdade de mencionar algumas dessas obras musicais, além daquelas já citadas ao longo deste artigo:

  1. “Acalanto” (Duo para Vibrafone e Piano; Duo para Oboé e Piano; e Trio para Flauta Doce, Viola da Gamba e Cravo);
  2. Agnus Dei“, da Missa a São Vicente (Flauta e Quinteto de Cordas; e Flauta e Orquestra de Cordas);
  3. “Aita” (Piano a 4 mãos; Quinteto de Sopros e Piano; e Violoncelo e Piano);
  4. “Alma Doente” (Duo para Oboé e Piano);
  5. “Amazônia” (Coro a 4 vozes mistas);
  6. “Arpejando” – Choro-estudo nº 1 (Duo para Vibrafone e Marimba; e Duo para Violino e Piano);
  7. “Ave Maria” – canon infinito (Canto e Piano);
  8. “Ave Maria nº 1” (Canto e Piano);
  9. “Ave Maria nº 2” (Trio de Cordas; e Canto e Piano);
  10. “Ave Maria nº 3” (Canto e Piano);
  11. “Ave Maria nº 4” (Orquestra de Cordas);
  12. “Beatrice” (Quinteto de Sopros e Piano);
  13. Beneditus“, da Missa Mater Immaculata (Trio de Cordas);
  14. “Bernadete” (Quarteto para Flauta, Clarinete, Fagote e Piano);
  15. “Buquê de inspirações” (Canto, Violoncelo e Piano; e Quarteto de Cordas);
  16. “Canção de Alter do Chão” (Duo para Flauta e Piano);
  17. “Canção de Diana” (Quinteto de Sopros e Piano);
  18. “Canção de Minha Saudade” (Violão solo; Orquestra Sinfônica, Percussão e Piano; Orquestra de Câmara; Duo para Flauta e Piano; Marimba; Duo para Vibrafone e Marimba; Orquestra Sinfônica; Quarteto de Cordas; Quinteto de Cordas; Duo para Violino e Piano);
  19. “Centenário de Santarém” – Abertura Sinfônica (Trio de Cordas);
  20. “Cheiro de Garrafa” (Canto e Piano);
  21. “Cidade-sorriso” (Duo para Flauta e Piano);
  22. “Conceição” (Canto e Piano; Quarteto para Flauta, Oboé, Fagote e Piano; e Duo para Saxofone-Tenor e Piano);
  23. “Dança do Tipiti” (Duo para Clarinete e Violão; Flauta e Piano; e Piano a 4 mãos);
  24. “Diana” (Quarteto de Flauta, Oboé, Fagote e Piano; Orquestra de Sopros, Percussão e Piano).
  25. “Do Poema de Minha Tristeza” (Coro a 4 vozes mistas e Piano);
  26. Ecce Sacerdos Magnus” (Quinteto de Cordas; Orquestra Sinfônica);
  27. “Floristas” (Quinteto de Sopros e Piano);
  28. “Frei Ambrósio” – Dobrado nº 3 (Quinteto de Metais);
  29. “Hino a Santo Antônio” (Canto e Piano);
  30. “Hino de Santarém” (Orquestra Sinfônica; e Orquestra de Cordas);
  31. “Hino do Colégio ‘Orlando Bitar'” (Canto e Piano);
  32. “Hino do São Raimundo Esporte Clube de Santarém” (Canto e Piano; e Coro, Orquestra de Sopros, Percussão e Piano);
  33. “Interrogação” (Violão solo; Orquestra de Cordas; Quarteto de Cordas; Violino e Piano; Quinteto: 2 Violinos, Bandoneon, Contrabaixo e Piano);
  34. Kyrie“, da Missa I. H. Sancti Joseph (Quarteto de Cordas);
  35. Kyrie“, da Missa Mater Immaculata (Orquestra Sinfônica);
  36. “Lenda do Boto” (Trio para Oboé, Fagote e Piano ou Trio para Flauta, Violoncelo e Piano; Quarteto de Cordas; Vibrafone e Piano; e Orquestra Sinfônica);
  37. “Lila Rosa” (Quinteto de Sopros e Piano);
  38. “Lua Branca” (Violão solo; Quarteto para Flauta, Oboé, Fagote e Piano; e Coro a 4 vozes mistas e Piano);
  39. “Lundu” (Orquestra Sinfônica);
  40. “Marcha Fúnebre à memória de Frei Ambrósio” (Duo para Clarinete e Piano);
  41. “Maria das Dores” (Violão solo; e Quinteto de Cordas e Piano);
  42. “Maria de Lourdes” (Quinteto de Sopros e Piano);
  43. “Maria de Jesus” (Canto e Piano; Quinteto de Sopros e Piano);
  44. “Mariana” (Canto, Violino, Sexteto de Sopros, Percussão e Piano);
  45. “Não me apresse” – Choro-estudo nº 3 (Duo para Vibrafone e Piano; Duo para Contrafagote e Piano; e Duo para Trombone e Piano);
  46. “Nome Santo de Mãe” (Trio para Flauta, Violoncelo e Piano);
  47. “Os 8 anos de Lilian” (Canto e Piano; e Quinteto de Sopros e Piano);
  48. “Pastorinhas de Santarém” – Auto Natalino (Canto e Piano; Voz e Órgão; Quinteto de Sopros e Piano; e Orquestra Sinfônica);
  49. “Perfume” (Coro a 4 vozes mistas e Piano);
  50. “Pérola do Tapajós” (Duo para Saxofone-Tenor e Piano; Tenor ou Soprano e Piano; e Coro a 3 vozes mistas e Piano);
  51. “Relembrança” – Choro-estudo nº 8 (Duo para Clarinete e Piano; Duo para Clarinete e Violão; e Duo para Flauta e Piano);
  52. “Réquiem”, da Missa de Réquiem (Quarteto de Cordas; e Quarteto de Metais: 2 Trompetes e 2 Trombones);
  53. “Responso Milagroso” (Coro a 4 vozes mistas e Piano);
  54. “Rosilda” (Duo para Vibrafone e Piano; e Trio para Violino, Violoncelo e Piano);
  55. “Salete” (Trio para Canto, Flauta e Piano);
  56. “Samaritana” (Orquestra Sinfônica);
  57. Sanctus“, da Missa a São Vicente (Quinteto de Cordas; e Quarteto de Cordas);
  58. Sanctus“, da Missa Mater Immaculata (Orquestra Sinfônica);
  59. Sanctus et Benedictus“, da Missa I. H. S. Annae (Quinteto de Cordas; e Quarteto de Cordas);
  60. Sanctus et Benedictus“, da Missa I. H. Sancti Augustini (Quinteto de Cordas; e Quarteto de Cordas);
  61. “Santarém Por-de-sol” – noturno nº 1 (Trio para Violino, Viola e Violoncelo; Quarteto para Violino, Viola, Violoncelo e Piano; Duo para Violoncelo e Piano; Canto e Piano; Vibrafone e Piano; Trio para Oboé, Fagote e Piano ou Trio para Flauta, Violoncelo e Piano; e Orquestra de Cordas);
  62. “Sonatina nº 1” (Duo para Oboé e Piano);
  63. “Temeroso” – Choro-estudo nº 2 (Duo para Trombone e Piano; e Orquestra de Cordas);
  64. “Ternura” – Choro-estudo nº 6 (Duo para Viola e Piano);
  65. “Terra Querida” (Marimba; Duo para Vibrafone e Marimba;  Orquestra Sinfônica; Quarteto de Cordas; Violino e Piano; e Banda Sinfônica);
  66. “Um lugarzinho pra você” (Coro a 4 vozes mistas e Piano; Coro a 4 vozes mistas, Quinteto de Sopros e Piano; Quinteto de Cordas; Quinteto de Sopros e Piano; Violino e Piano: transcrição);
  67. “Um Poema de Amor”: Coro a 2 vozes iguais e Piano; Quinteto de Cordas e Piano; Quinteto de Cordas; Orquestra Sinfônica; Coro adulto (uníssono) e Quinteto para Flauta, Violino, Contrabaixo, Percussão e Piano; Coro infantil (uníssono) e Quinteto para  Flauta, Violino, Contrabaixo, Percussão e Piano; Quarteto de Cordas; Trio para Flauta, Violino e Piano; Trio para Flauta, Violoncelo e Piano; Duo para Flauta e Piano (sem cifras e com cifras); Quinteto de Metais; Trio para Tuba, Bombardino e Piano; Duo para Vibrafone e Piano; Canto e Piano (inclusive com cifras); Trio de Cordas – 2 Violinos e Viola; Trio para Violino, Viola e Piano; Duo para Trombone e Piano; Coro a 3 vozes iguais e Piano; Quarteto de Flautas Doce e Piano; Coro a 4 vozes mistas e Piano (2 arranjos); Canto e Sexteto para 2 Violinos, 2 Bandoneons, Contrabaixo e Piano; Trio para Oboé, Sax-Alto e Piano; Trio para Oboé, Fagote e Piano; Piano a 4 mãos; Banda Sinfônica; Trio para Vibrafone, Saxofone-Tenor e Piano; Duo para Violino e Piano (com cifras); Duo para Violino e Viola; Violão Solo.
  68. “Uma Valsa para Lorena” (Quinteto ou Orquestra de Cordas e Piano; e Quinteto ou Orquestra de Cordas);
  69. “Valsinha em si menor” (Canto e Piano; Violão solo; Canto, Flauta, Quarteto de Cordas e Piano);
  70. “Vou dizer-te adeus” (Trio de Cordas: 2 Violinos e Viola).

Em junho de 2020, elaborei a letra e um arranjo para Trio de Flauta, Violoncelo e Piano, para a bela valsa “Betina“, que meu avô paterno, José Agostinho da Fonseca, compôs em 1922.

Eu elaborei e continuo a elaborar vários arranjos para músicas de meu avô José Agostinho da Fonseca e de Wilson Fonseca, como também escrevi letras para composições de meu pai, tais como as que foram antes mencionadas, além da música que compus para o seu notável poema “Certidão de Idade de Santarém”.

Meu pai escreveu inúmeros arranjos para músicas de meu avô paterno, durante a vida toda, mesmo depois do falecimento de José Agostinho da Fonseca, em 1945.

Na verdade, habitualmente eu mostrava ao meu pai quase todas as minhas composições musicais, com o intuito de obter dele os conselhos necessários, seja pessoalmente, seja por meio de correspondências ou telefonemas, onde quer que eu estivesse.

Esses encontros musicais eram momentos de muita ternura, compreensão e harmonia.

Aliás, nossas correspondências, quando ele voltava para Santarém e eu ficava em Belém, eram praticamente musicais. As palavras, nessas ocasiões, são quase inúteis. A música fala, canta e encanta.

E a parceria musical com meu pai prossegue, até porque ele é o meu eterno Mestre na vida e na arte.

Na data em que se comemorava o 360º aniversário de fundação de Santarém, em 22 de junho de 2021, eu compus a música sobre o belo poema “Certidão de Idade de Santarém”, cujo texto foi escrito por meu pai em 14 de julho de 1979, publicado no jornal “A Província do Pará”, Belém-PA, edição de 19.08.1979, e transcrito no livro “Meu Baú Mocorongo” (Wilson Fonseca), impresso por RR Donnelley Moore (SP) e editado pelo Governo do Estado do Pará (2006), volume 1, p. 49/50. A obra musical tem o título de “Santarém – Certidão de Idade“, uma canção, com arranjos para Canto e Piano; e Sexteto para Flauta, Clarinete, Violino, Viola, Violoncelo e Piano.

Mais uma parceria com meu saudoso genitor.

[Alguns textos foram extraídos de meu livro “A Vida e a Obra de Wilson Fonseca – Maestro Isoca“, em homenagem ao centenário de nascimento de meu pai, impresso na Gráfica do Banco do Brasil, Rio de Janeiro, 2012].

Para ilustrar este artigo, selecionei três vídeos, gravados pela Orquestra Concertista da Escola de Música da Universidade Federal do Pará (EMUFPA), na Igreja de Santo Alexandre (2016), em Belém (PA); e pelo Trio de Flauta, Violoncelo e Piano, no concerto de lançamento do CD “Família Fonseca: Do Erudito ao Popular”, no Centro Recreativo (2018), em Santarém (PA), além da foto em que aparecemos, tocando Piano a 4 mãos, meu pai e eu, sob os olhares de meu irmão José Agostinho da Fonseca Neto, em 1966, naquele mesmo clube social de nossa terra querida:

1) SANTARÉM, PÔR-DE-SOL

(Noturno nº 1)

Música: Wilson Fonseca

(Santarém-PA, 1951)

Letra: Vicente Malheiros da Fonseca

(Belém-PA, 28.02.2003)

Arranjo: Orquestra de Cordas: Vicente Malheiros da Fonseca

(Belém-PA, 08.10.2016).

Intérprete: Orquestra Concertista da Escola de Música da Universidade Federal do Pará (EMUFPA). Igreja de Santo Alexandre, em Belém (PA), em 2016.

Vídeo:

https://youtu.be/A1zf1XAOKWM

2) TEMEROSO

(Choro-estudo nº 2)

Música: Wilson Fonseca

Santarém (PA),  1947.

Orquestra de Cordas.

Arranjo: Vicente Malheiros da Fonseca

(Belém-PA, 15.10.2016).

Intérprete: Orquestra Concertista da Escola de Música da Universidade Federal do Pará (EMUFPA). Igreja de Santo Alexandre, em Belém (PA), em 2016.

Vídeo:

https://youtu.be/4EHL2Xk9vK0

3) LENDA DO BOTO

(Canção amazônica)

Letra e Música: Wilson Fonseca

(Santarém-PA, 1954).

Trio para Flauta, Violoncelo e Piano.

Arranjo: Vicente José Malheiros da Fonseca

(Belém-PA, 13 de abril de 2012).

Intérpretes:

Frederico Mendes de Oliveira Mil Homens (Flauta); Samuel Pessatti (Violoncelo); e Cleusa Marisa Rosati (Piano).

Concerto de Música de Câmara, no Centro Recreativo, em Santarém (PA), 17 de novembro de 2018.

Promoção: Projeto SESC Partituras.

Comemoração do aniversário natalício do compositor santareno Wilson Fonseca (Maestro Isoca); ao Jubileu de Prata do Instituto “Maestro Wilson Fonseca”; aos 60 anos da valsinha “Experimentar”, de Vicente Malheiros da Fonseca, que nesse ano fazia 70 anos de idade.

Lançamento do CD “Família Fonseca: Do Erudito ao Popular”, gravado pelo citado Trio de Flauta, Violoncelo e Piano.

Vicente Malheiros da Fonseca
Vicente José Malheiros da Fonseca é Desembargador do Trabalho de carreira (Aposentado), ex-Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (Belém-PA). Professor Emérito da Universidade da Amazônia (UNAMA). Compositor. Membro da Associação dos Magistrados Brasileiros, da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho, da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 8ª Região, da Academia Brasileira de Direito do Trabalho, da Academia Paraense de Música, da Academia de Letras e Artes de Santarém, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, da Academia Luminescência Brasileira, da Academia de Música do Brasil, da Academia de Musicologia do Brasil, da Academia de Música do Rio de Janeiro, da Academia de Artes do Brasil, da Academia de Música de Campinas (SP), da Academia de Música de Santos (SP), da Academia Paraense de Letras Jurídicas, da Academia Paraense de Letras, da Academia Brasileira de Ciências e Letras (Câmara Brasileira de Cultura), da Academia Brasileira Rotária de Letras (ABROL) - Seção do Oeste do Pará, da Academia de Música de São José dos Campos (SP), da Academia de Música de São Paulo. Membro Honorário do Instituto dos Advogados do Pará. Sócio Benemérito da Academia Vigiense de Letras (Vigia de Nazaré-PA).

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