Publicado em: 30 de abril de 2025
O Governo Federal, através do Ministério da Saúde, enviou para o Pará 55 médicos formados no exterior que concluíram o Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv) do Programa Mais Médicos. Os profissionais atuarão em 28 municípios paraenses e em três Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) (Altamira, Guamá-Tocantins e Tapajós).
A chegada dos profissionais integra a mobilização nacional do Ministério da Saúde, que enviou 407 médicos para 180 cidades e 15 DSEIs em 22 estados brasileiros. No Pará, os municípios que receberão mais profissionais são Santarém, com 7 médicos; o DSEI Tapajós, com 5; Curralinho, com 3; Melgaço, com 3; Moju, com 3; e Viseu, também com 3 profissionais.
Antes do início das atividades nas unidades de saúde, os médicos passaram por capacitações específicas para atuar em contextos locais, incluindo o enfrentamento de doenças prevalentes como a malária, além de protocolos de atendimento em urgência e emergência. As ações integram uma estratégia do governo federal para tornar a atenção primária à saúde mais resolutiva, especialmente em áreas onde há carência histórica de profissionais médicos.
Segundo Felipe Proenço, secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), o programa Mais Médicos, criado há 12 anos, tem sido essencial na redução da mortalidade infantil e na ampliação do acesso aos serviços básicos de saúde: “O programa evita hospitalizações desnecessárias e cuida das pessoas perto de suas famílias, junto de suas comunidades”.
Os atendimentos realizados por esses profissionais serão registrados por meio do sistema e-SUS APS, o prontuário eletrônico do SUS, que permite melhor acompanhamento do histórico dos pacientes e facilita a integração da atenção primária com os demais níveis de cuidado.
Atualmente, o Programa Mais Médicos conta com cerca de 24,9 mil médicos atuando em 4,2 mil municípios, o que representa 77% do território nacional e uma cobertura populacional de mais de 64 milhões de brasileiros. A meta do governo federal é alcançar 28 mil profissionais em atividade até o final de 2025. Um marco importante foi registrado em dezembro de 2024, com 601 médicos atuando nos Distritos Sanitários Indígenas, o maior número desde a criação do programa.
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