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Na próxima sexta-feira, 13 de junho, às 19h, a Casa das Artes (Rua Dom Alberto Gaudêncio Ramos, 236 – ao lado da Basílica de Nazaré) promove a palestra “O futuro dos espaços de arte”. Voltado a artistas, produtores culturais, estudantes, curadores, pesquisadores e interessados nas artes visuais e áreas afins, o evento é gratuito, com direito a certificação de carga horária. As vagas são limitadas a 20 participantes.

A atividade faz parte de uma série de ações voltadas à formação crítica e estratégica de agentes culturais, em sintonia com o crescente debate sobre descentralização e democratização do acesso à arte. O conteúdo programático inclui a compreensão do sistema das artes e sua dinâmica, as fronteiras entre arte periférica e institucional, além de reflexões sobre práticas e caminhos de atuação dentro de um campo historicamente excludente, mas em transformação.

Com uma proposta formativa e reflexiva, a palestra apresenta ao público um panorama das complexas engrenagens do mundo artístico contemporâneo, articulando as formas de produção, circulação, reconhecimento e institucionalização da arte. A partir da vivência e do conhecimento teórico dos convidados, o evento convida à análise das tensões e contradições entre as produções artísticas oriundas das periferias urbanas e as práticas legitimadas pelos grandes centros institucionais.

O evento será conduzido por dois profissionais com trajetórias que cruzam saberes acadêmicos, ativismo e gestão cultural. Jean Ferreira é engenheiro e ativista da leitura, com reconhecida atuação em políticas públicas de acesso ao livro e à leitura. Suas abordagens transitam entre a mediação cultural e a mobilização comunitária, ressaltando a importância da leitura como direito cultural e ferramenta de transformação social. Cristina Viviani é antropóloga, doutora pela Universidade Federal do Pará (UFPA), com pesquisas voltadas para as relações de poder nas artes visuais contemporâneas sob a perspectiva decolonial. Atualmente, é coordenadora de produção do Centro Cultural Bienal das Amazônias, e suas reflexões se debruçam sobre a invisibilização de certos corpos e estéticas nos circuitos oficiais de arte.

Gabriella Florenzano
Cantora, cineasta, comunicóloga, doutoranda em ciência e tecnologia das artes, professora, atleta amadora – não necessariamente nesta mesma ordem. Viaja pelo mundo e na maionese.

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