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Complexo dos Mercedários. Foto Ana Pinho.
A UFPA pode elaborar projeto para financiamento, pelo BID ou BNDES, da restauração do complexo
arquitetônico dos Mercedários, em Belém, para que seja transformado em
hotel-escola. A iniciativa de professores e alunos tenta sensibilizar a
recém-criada Secretaria de Estado de Turismo e o Ministério do Turismo.

O Complexo dos
Mercedários, que inclui igreja e convento, foi construído em 1640 pelos
religiosos espanhóis da Ordem Calçada de Nossa Senhora das Mercês, que chegaram
à região trazidos pelo conquistador Pedro Teixeira.

Inicialmente em taipa-de-mão e cobertura de
palha, a partir de 1748 começou a ter sua estrutura substituída. Em 1753, foi
reconstruído em alvenaria, estilo barroco primitivo, idealizado por Antonio
José Landi, arquiteto italiano responsável por algumas das mais belas obras
históricas de Belém. A igreja é uma das poucas do Brasil e a única da cidade em
perfil convexo. Com o Tratado de Tordesilhas, Belém ficou sob o domínio
português, em 1794 os padres mercedários foram expulsos do Brasil e o complexo
passou à administração da Junta da Real Fazenda. Passou a abrigar a Alfândega,
em 1796, e o aquartelamento da tropa da então província. A igreja virou
depósito de sal. Com o advento da República, o convento ficou para o governo
federal e hoje sedia o Serviço de Patrimônio da União.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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