Lançamento de “Educação em Repertório de Saberes: O Sistema de Organização Modular de Ensino/SOM” em Abaetetuba

No dia 13 de junho, acontecerá o lançamento do livro “Educação em Repertório de Saberes: O Sistema de Organização Modular de Ensino/SOME – Volume III” no Campus Universitário da Universidade Federal do Pará (UFPA), em Abaetetuba, das 9h às 12h30, no Auditório Central. A obra reúne artigos e experiências que refletem a riqueza e os desafios da educação em territórios rurais, ribeirinhos e amazônicos, com foco no SOME — um modelo pedagógico voltado a garantir o direito à escolarização em áreas afastadas.

A programação inicia com uma mesa de abertura que contará com representantes da coordenação do Campus Abaetetuba, da Faculdade de Educação e Ciências Sociais (FAECS), dos organizadores do livro, de professores do SOME e de alunos e ex-alunos do sistema. Na sequência, a Mesa 01 traz dois relatos: o artigo “O Menino Sonhador e as Memórias do Magistério no Marajó”, assinado pelo professor doutor Agenor Sarraf (UFPA), e “Narrativas (auto)biográficas de um egresso do SOME sobre as travessias educativas ribeirinhas em territórios do campo amazônico”, do professor mestre Francisauro Costa (UFOPA/UFAM).

Após um intervalo com café e apresentações culturais de música e dança, além de uma exposição fotográfica de docentes e discentes do SOME em Abaetetuba, será realizada a Mesa 02, composta por pesquisas que investigam as condições estruturais e os impactos do ensino modular. A professora doutoranda Luiza Antônia Melo (SEDUC) compartilha o estudo “Interfaces sobre as condições de oferta e infraestrutura do SOME em uma escola do campo no município de Oeiras do Pará (PA)”, enquanto a professora doutora Cláudia Miranda (UEPA/UFPA) apresenta a “Avaliação Exploratória do Projeto de Organização Modular de Ensino Fundamental: Um Estudo de Caso no Pará (Brasil)”.

Encerrando o evento, haverá sessão de autógrafos com os autores e autoras da publicação, celebrando a resistência e a inovação de práticas educativas que nascem e florescem em diálogo com as realidades amazônicas. A entrada é gratuita e aberta ao público interessado em educação, pesquisa e cultura da região.