Por Publicado em: 19 de dezembro de 2011
Já
vi muita coisa acontecer na Assembleia Legislativa do Estado do Pará nesses
últimos 28 anos: microfones e cinzeiros atirados por deputados em seus pares
(com o devido cuidado para errar a pontaria); o soco do então deputado estadual
Giovanni Queiroz no ex-deputado Oti Santos, em plena tribuna; xingamentos com
palavrões cabeludos, gritarias,
empurrões, tropa de choque nas escadarias, pancadaria na rua, protestos
populares que quase derrubaram a parede de vidro do plenário…
vi muita coisa acontecer na Assembleia Legislativa do Estado do Pará nesses
últimos 28 anos: microfones e cinzeiros atirados por deputados em seus pares
(com o devido cuidado para errar a pontaria); o soco do então deputado estadual
Giovanni Queiroz no ex-deputado Oti Santos, em plena tribuna; xingamentos com
palavrões cabeludos, gritarias,
empurrões, tropa de choque nas escadarias, pancadaria na rua, protestos
populares que quase derrubaram a parede de vidro do plenário…
Hoje,
durante sessão solene em que foram outorgados títulos de Honra ao Mérito e
Cidadão do Pará a diversas personalidades, no momento em que José Antonio Muniz
Lopes, diretor da Eletrobrás, foi receber sua homenagem, o plenário – que estava
superlotado de convidados – foi subitamente invadido por manifestantes que
gritavam e empunhavam faixas contra a UHE-Belo Monte. Além do tumulto, houve
comoção geral. Ninguém entendia o que estava acontecendo, alguns temeram pela
vida do homenageado, idosos passaram mal com o susto. Felizmente, a situação
foi contornada rapidamente pela segurança e o presidente, deputado Manoel
Pioneiro, lembrou a todos que a Casa é do povo e que respeita todas as
ideologias, frisando a necessária conduta em reciprocidade. Em desagravo a
Muniz Lopes, foi-lhe concedida a oportunidade de usar a tribuna para uma breve
exposição técnica acerca das hidrelétricas.
durante sessão solene em que foram outorgados títulos de Honra ao Mérito e
Cidadão do Pará a diversas personalidades, no momento em que José Antonio Muniz
Lopes, diretor da Eletrobrás, foi receber sua homenagem, o plenário – que estava
superlotado de convidados – foi subitamente invadido por manifestantes que
gritavam e empunhavam faixas contra a UHE-Belo Monte. Além do tumulto, houve
comoção geral. Ninguém entendia o que estava acontecendo, alguns temeram pela
vida do homenageado, idosos passaram mal com o susto. Felizmente, a situação
foi contornada rapidamente pela segurança e o presidente, deputado Manoel
Pioneiro, lembrou a todos que a Casa é do povo e que respeita todas as
ideologias, frisando a necessária conduta em reciprocidade. Em desagravo a
Muniz Lopes, foi-lhe concedida a oportunidade de usar a tribuna para uma breve
exposição técnica acerca das hidrelétricas.
Engenheiro
especialista no setor elétrico, José Antonio Muniz Lopes já presidiu a
Eletronorte e a Eletrobrás. É aquele que, em fevereiro de 1989, foi lambado no rosto pelo facão da índia
Tuíra, da etnia Kayapó, na presença de mais de três mil pessoas, durante o I
Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, quando a UHE-Belo Monte se chamava Kararaô.
especialista no setor elétrico, José Antonio Muniz Lopes já presidiu a
Eletronorte e a Eletrobrás. É aquele que, em fevereiro de 1989, foi lambado no rosto pelo facão da índia
Tuíra, da etnia Kayapó, na presença de mais de três mil pessoas, durante o I
Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, quando a UHE-Belo Monte se chamava Kararaô.
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