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Provando mais uma vez que o povo gosta do que é bom e prestigia os artistas parauaras, 18 mil pessoas compareceram ao concerto do Vivo Música que lotou o Portal da Amazônia, com repertório misturando erudito e popular, em apresentação inédita na cidade.

O show teve abertura da banda Farofa Black in Favela, comandada pelo multiinstrumentista Renato Rosas. Formada por jovens da comunidade do Jurunas, a banda eletrizou o público com guitarradas e canções de Aldo Sena, Dona Onete e Mestre Verequete.

A Orquestra Filma (Orquestra Filarmônica MultiArte da Amazônia), regida pela maestra Cibelle J. Donza, iniciou o concerto tocando o clássico “Trenzinho do caipira”, de Villa-Lobos, e a “Sinfonia número 5”, de Beethoven. O maestro Renato Misiuk, regente convidado, executou um ‘medley’ de canções de Matheus Fernandes, e depois o convidou ao palco para tocar seus maiores sucessos. “Baby, me atende”, “Balanço da rede”, e “Altas loucurinhas” foram tocadas pela Orquestra Filma pela primeira vez.

O cantor de forró ficou maravilhado. “Isso daqui para mim é um sonho. Essa mistura da música é algo maravilhoso, e cantar junto com uma orquestra é algo grandioso para mim”, declarou.

A maestra Cibelle Donza estava curiosa para ver a reação do público. “Estava muito curiosa para saber qual seria a reação do público, e foi muito positivo, o público participou. Perguntei de quem era a música e muitos sabiam que era de Beethoven. Também perguntei ao público quem estava lá pela primeira vez vendo e ouvindo uma orquestra e muitas mãos se levantaram. E fiquei muito feliz por isso, de poder levar o que a gente faz para um público diferenciado, e poder diversificar isso. Foi muito gratificante”.

Já para o maestro Renato Misiuk, “o show foi melhor do que eu imaginava. Achei que a chuva fosse assustar o público, mas pelo contrário, caiu na hora certa e o público chegou depois da chuva e lotou. Foi o maior público para o qual eu já me apresentei. Com certeza todos saíram alegres e satisfeitos e todos nós, a maestra, todos saímos com sorriso no rosto porque foi um sucesso”.

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