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O jornalista, advogado, escritor e pesquisador Walbert Monteiro lança hoje, a partir das 16h, no Solar do Barão de Guajará, sede do Instituto Histórico e Geográfico do Pará (Praça Dom Pedro II, Cidade Velha, Belém), a segunda edição, revista e ampliada em quase cem páginas, de sua obra “Círio de Nazaré – meu olhar de fé”. O acesso é livre e gratuito e todos estão convidados, com os devidos cuidados sanitários: uso de máscara e álcool em gel e distanciamento social.

Membro fundador da Academia Paraense de Jornalismo (que presidiu por dois mandatos consecutivos e da qual é atual diretor de Publicações), eleito para a Academia Paraense de Letras, além de sócio efetivo do IHGP-PA, onde integra a Comissão Especial de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural, Walbert Monteiro é um estudioso do Círio de Nazaré, tanto sob os aspectos sociológico e antropológico quanto ao olhar religioso. Participa ativamente das celebrações e na década de 1990 coordenou por dois mandatos consecutivos a Festa de Nazaré, e, ainda, editou o Livro de Peregrinações. Em 2015, lançou a primeira edição de “Círio de Nazaré – Meu olhar de Fé”, em primorosa encadernação.

 Em mais de cinquenta anos de exercício do Jornalismo, Walbert Monteiro criou e editou importantes publicações, tais como as revistas “Ver-o-Pará” e “Nosso Pará”, e o “Calendário de Eventos”, de grande importância para o resgate da história do Pará e o incentivo ao turismo. Ao enveredar na pesquisa sobre a maior manifestação do planeta de devoção mariana, mergulhou nas origens portuguesas, com ênfase na figura de D. Fuas Roupinho, o almirante português que derrotou os mouros, personagem por si só muito interessante e a quem se atribui, oficialmente, o primeiro milagre por intercessão de Nossa Senhora de Nazaré. Focou o surgimento do Círio a partir do achado da imagem da santa pelo caboclo Plácido, em circunstâncias misteriosas, e faz uma análise da figura do governador Francisco de Souza Coutinho, criador do Círio; além da abordagem acerca do trabalho da Diretoria da Festa, coordenação do Círio e Guarda de Nazaré,  bem como as mudanças relevantes na grande procissão dos parauaras. Em sua coletânea, o escritor devoto fala da magnitude da festividade de Nazaré, os cuidados com o seu preparo, os distintos e variados eventos e os ícones da grande procissão, como a berlinda, o carro dos milagres, circunstâncias históricas e, de quebra, referências bibliográficas para aprofundar o tema.

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