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Para cada mil litros de água utilizada pelo homem, há dez mil litros de água poluída, segundo a ONU. No Brasil, mais de 90% dos esgotos domésticos e cerca de 70% dos efluentes industriais não tratados são lançados nos corpos d’água. De toda a água que se retira de mananciais para abastecer as capitais brasileiras, quase a metade (45%) se perde antes de chegar às casas e atender à população. A principal causa: vazamentos na rede. Detalhe: o homem pode passar até 28 dias sem comer, mas apenas 3 dias sem água.


Os dados do Programa do Meio Ambiente das Nações Unidas são alarmantes: mais pessoas morrem por causa da água poluída e contaminada do que por todas as formas de violência, inclusive as guerras. Segundo o relatório do Unep, a falta de água limpa mata 1,8 milhão de crianças com menos de 5 anos de idade anualmente. A diarréia, principalmente causada pela água suja, mata cerca de 2,2 milhões de pessoas ao ano, e mais de metade dos leitos de hospital no mundo é ocupada por pessoas com doenças ligadas à água contaminada.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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