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“A Prefeitura de Primavera cadastrou médicos fantasmas para receber mensalmente salários da secretaria de saúde, através da alimentação do DATASUS (plataforma de gerenciamento) com informações falsas, dizendo que o (médico de saúde da família-médico comunitário) Sérgio Flexa Ribeiro e o (enfermeiro saúde da família) Cosme Alexandre Corrêa de Souza, ambos são funcionários do município de Primavera, desde 03/11/2009 (Sérgio) e (Cosme) desde 01/01/2010, coisa que não é verdade pois quem vai nos postos de saúde não encontra esses profissionais lá, é uma falta de competência tamanha que o médico Sérgio foi procurado pela reportagem do Pará/Notícias e disse que não sabe nem pra onde fica a cidade de Primavera, hoje o médico Sérgio (CRM 2568) é funcionário do Ministério da Educação e da UFRA (Universidade Federal Rural), e no posto do antigo INAMPS, em Belém, e exerce a profissão há 30 anos, e disse “Nunca fui contratado por nenhuma prefeitura, aliás, não posso ser contratado devido meu vínculo com o governo federal. Tomarei providências com meus advogados. O que me chama atenção é porque meu nome está no CNES se nunca coloquei os pés em Primavera”.
Ele aparece cadastrado no PSF do Basílio no dia 01/11/2009, mas hoje aparece no PSF do Jabaroca com data do dia 01/03/2011. Fontes da prefeitura revelaram que o médico está no sistema há pelo menos dois anos: “alguém cadastra o profissional por um período, logo depois recadastra para não chamar atenção,” enquanto que o enfermeiro Cosme (Corem 85.785) é contratado do hospital Ofir Loyola, ele já trabalhou no município de Primavera em 2007, mas saiu do quadro de funcionários da prefeitura em 2008, é uma tremenda farra com o dinheiro público, enquanto que pessoas passam a noite em filas para tentar receber uma ficha (Cuidado, Deus existe e ele é justo).
É vergonhoso ver o erário público sendo repassado pelo Ministério da Saúde para profissionais que não existem na folha de pagamento da prefeitura. Essas informações são gravíssimas e devem ser apuradas pela Polícia Federal e Ministério Público Federal para tomar providências urgentes. Se a saúde no país esta um caos, um dos motivos é esse. Imagine quanto não são desviados mensalmente do Ministério da Saúde com essas informações falsas. Deve ser um valor astronômico.”
(Denúncia de leitor, na caixinha de comentários do post Lama avança na Alepa)
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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