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“Franssinete vc está indo por um caminho tortuoso. Quem avisa amigo é. Cuidado com vc. Lembre-se que não basta só competência. Vc sabe muito bem disso. Hoje é hoje amanhã é amanhã bem diferente de hoje. Cuidado com seus comentários.”
 
Esta, senhores leitores, é apenas uma – a mais publicável, digamos -, das tentativas de intimidação e ameaças que recebo diuturnamente, em comentários anônimos no meu blog. Está na caixinha de comentários do post Distância.
Nunca me filiei a partido algum, apesar de servidora de carreira há 27 anos numa Casa política. Trabalhei 11 anos nos governos do PSDB não por ser partidária, apadrinhamento político, ou me faltar emprego, e sim por ter minha capacidade de trabalho reconhecida pelo então deputado Luis Cunha, que foi presidente da Fterpa na gestão de Almir Gabriel e secretário de Administração na gestão de Jatene, e a quem assessoro ainda hoje, como Conselheiro do TCE-PA.
A partir dos resultados do meu trabalho é que fui convidada e assumi outros cargos no Executivo, de 1995 a dezembro de 2003 – quando pedi pessoalmente ao então governador Simão Jatene minha exoneração, gesto testemunhado por boa parte do secretariado -. Por insistência de Orly Bezerra, voltei em março de 2005, e fiquei até fevereiro de 2007, quando retomei meu cargo efetivo na Assembleia Legislativa. Não tenho receio de parecer cabotina ao frisar que sempre me pautei pela ética, profissionalismo e lealdade, valores que cultivo a vida inteira.
Não integro equipe de campanha e me reservo o direito de exercer não só o jornalismo, como também a livre manifestação do meu pensamento de cidadã, a par de minhas convicções pessoais, das quais não tenho que prestar contas aos patrulhadores ideológicos de plantão.
Venho abordando, há muito, a pequenez desta campanha eleitoral, que usa dos mais baixos e abjetos instrumentos de pressão e terrorismo moral. Tenho assistido, com sentimento de nojo e indignação, ao comportamento de pessoas que não sabem vender o trabalho profissional sem comprometer a dignidade pessoal. Indivíduos que não hesitam em praticar condutas amorais em troca de trinta dinheiros e que julgam os outros por si. Outros, patéticos em sua cega ou caolha militância.
A esses, advirto que não há democracia sem pluralismo, negados pelos regimes autoritários. A liberdade é o mais fundamental entre os direitos da vida, e a justiça a própria garantia da liberdade. Caráter não se negocia. Não faço concessões à honestidade, à honra, ao respeito. Não tenho medo de exercitar a minha profissão e a cidadania. Se, em consequência, eu tiver que enfrentar a perseguição de cães raivosos, estou pronta. Que venham.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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