0
 

O Campus Universitário do Marajó – Soure vive dias de transformação, que não partiu de uma grande licitação ou de um contrato milionário, mas de um gesto coletivo: um mutirão construído com afeto, tinta, arte e mãos à obra. Em poucos dias, professores, técnicos e colaboradores voluntários uniram forças para revitalizar os espaços físicos da unidade e, junto com eles, reavivar o espírito de pertencimento da comunidade acadêmica.

A cantina, por exemplo, ganhou nova vida com pintura completa, revitalização e a presença marcante de desenhos marajoaras pintados pela própria equipe. As salas de aula também foram reformadas: receberam tinta de qualidade e, em alguns casos, até revestimento. A ideia é simples, mas poderosa: tornar o campus mais acolhedor, funcional e conectado com a cultura marajoara.

Cantina do Campus Marajó-Soure

“Estamos tornando o Campus Universitário do Marajó – Soure um espaço mais aconchegante para nossa comunidade universitária”, afirma o coordenador do campus, Dr. Juliano Cássio Conceição. “Tudo tem sido feito com muito amor e carinho, na tentativa de melhorar nossa qualidade e resgatar o sentimento de pertencimento.”

Sala de aula do prédio de Letras

A iniciativa do mutirão é uma demonstração concreta de que a universidade é feita, sobretudo, por pessoas. Professores como Leandra Pinheiro – vice coordenadora do campus –, Youszef, Marina, Márcio, além de colaboradores como Tati, Sidney, João e tantos outros, colocaram literalmente as mãos na massa para pintar paredes, organizar espaços e inspirar quem passa por ali.

Sala de aula do prédio de Biologia

O auditório, em fase final de reforma

Em paralelo com a renovação, foi criada uma nova logomarca do campus Marajó – Soure, pensada e desenvolvida a várias mãos, mas com liderança destacada da professora Leandra Pinheiro. A proposta é fortalecer a identidade visual do campus a partir de elementos regionais que retratam a cultura marajoara representada em seu rico grafismo, imortalizado principalmente pela cerâmica tradicional dos povos originários e tradicionais.

“Ter uma identidade visual é muito importante, sobretudo se essa imagem retrata a cultura marajoara. Com isso, queremos também fortalecer a conexão da nossa comunidade universitária com o campus”, destacou o coordenador.

O Campus Marajó – Soure da UFPA é um núcleo de articulação cultural, territorial e afetiva no Marajó. O mutirão e a criação da logomarca são passos de cooperação coletiva que contribuem para a permanência e o sucesso acadêmico, mostrando que a universidade está viva e pulsa com o lugar onde está inserida numa transformação simbólica e política.

Gabriella Florenzano
Cantora, cineasta, comunicóloga, doutoranda em ciência e tecnologia das artes, professora, atleta amadora – não necessariamente nesta mesma ordem. Viaja pelo mundo e na maionese.

APL com gestão renovada abre portas ao público

Anterior

Projeto Memória Lélia Gonzalez em Belém

Próximo

Você pode gostar

Mais de Notícias

Comentários