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“Venho através deste compartilhar a minha insegurança, apreensão e indignação, juntamente com dezenas de companheiros que assim como eu esperam nomeação por aprovação dentro das vagas em concurso público, sobre o concurso c-119 da Defensoria Pública do Pará realizado no ano de 2008.
Fui aprovado no concurso c-119 da Defensoria Pública do Pará para o cargo de Assistente Administrativo através de sua homologação publicada no diário oficial de numero 31153 de 22 de abril de 2008 no qual foram ofertadas 180 vagas. Após 3 anos foram chamados 69 aprovados, dos quais mais de 20 já pediram sua exoneração ou não tomaram posse, restando ainda 111 aprovados mais as desistências.
Desesperador é saber que a Defensoria órgão que brada aos quatro ventos ser o órgão que protege, e defende os necessitados e a legalidade estar cometendo esta falta de respeito com todos os concursados de nível fundamental, médio e superior, bem como suas famílias que apostaram nesse concursado e que até o momento não tiveram retorno de todo o esforço empregado.
Importante salientar também que a Defensoria possui mais de 20 anos e que nunca havia sido realizado concurso para a Área Meio sendo este o primeiro de sua história e o mais vergonhoso haja visto que o seu prazo de prorrogação terá seu termino no dia 22 de abril de 2012, e não sabemos se seremos nomeados.
Há poucos dias foi informado que o Governador irá nomear 40 defensores públicos invés de 6 como havia anunciado. É interessante notar que ao que tudo indica a defensoria pública precisa somente de defensor e o servidor não é necessário. A boca pequena diz que o defensor geral ficou foi chateado com a futura nomeação dos defensores, pois isso implicará em gastos de orçamento e prejudicará o encaminhamento da lei da defensoria para a Assembléia Legislativa pedindo aumento de solário para os defensores.
Por que é tão difícil que nossos dirigentes ajam de forma correta, de forma constitucional, por que o cidadão comum sempre é prejudicado, humilhado e mais importante por que uma instituição que branda na televisão que é a defensora dos direitos humanos é a primeira a não fazer o que é correto?”
(carta de leitor ao blog, que se identificou mas pediu para ser preservado, por receio de represálias.)
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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