0

Convidado para ser o Patrono, resolvi prestar homenagem à Turma de Bacharelado em Música (2008), da UEPA/FCG, e compus a obra Ritual Sinfônico (Sinfonia de Câmara), executada por 16 formandos na Colação de Grau, em fevereiro/2009, na Igreja de Santo Alexandre. A peça, com 7 movimentos, abrange o naipe instrumental dos alunos: Nas ondas do Tapajós; Dança dos tupaius; Manhã de sol; Moda de sairé; Valsinha; No largo da Matriz; e Arieta nas ondas do Tapajós.
Na cerimônia de posse dos novos dirigentes do TRT-8ª Região (Francisca Formigosa, Presidente; Odete Alves, Vice-Presidente; e Tadeu Matos, Corregedor), em 05.12.2008, foi executado Justiça Itinerante, que compus, pelo Coral e Banda de Música da UEPA, sob regência do maestro Augusto Souto, e peças de 3 gerações da família Fonseca (José Agostinho da Fonseca, Wilson Fonseca e Vicente Fonseca), pelo Quarteto Maestoso da Fundação Carlos Gomes, além do Hino da Justiça do Trabalho, de minha autoria.
Na véspera do Dia de N. S. da Conceição (Padroeira de Santarém) e da Justiça, escrevi a Valsa Santarena nº 75 (Seresteira), parte da série de homenagens à minha terra natal.
Em 1958, Wilson Fonseca elaborou a coletânea (melodias) Santarém Brincando de Roda (50 cantigas), com apêndice de 10 cantigas de ninar, editada pela Universidade Federal de Santa Catarina (1983). Em 1996, a UFPA publicou a coletânea Brincando de Roda: Cantigas Infantis, com arranjos fáceis para piano e cifras. Entusiasmado com a semente plantada por meu pai, na pesquisa do folclore, resolvi ampliar o material. No cinquentenário da 1ª coletânea, elaborei arranjos (Canto e Piano) para 22 Cantigas de Roda, com harmonizações mais sofisticadas, porém sem perder as suas características singelas.
Em 2009 faz 40 anos que Wilson Fonseca (maestro Isoca) compôs o Hino do São Raimundo Esporte Clube. Por isso, escrevi o arranjo do hino (Coro, Orquestra de Sopros, Percussão e Piano). Não sou torcedor do Pantera, mas do São Francisco Futebol Clube de Santarém, que tem o seu hino, de autoria de Emir Bemerguy. Para o Leão Azul compus, em 1973, o hino-marcha Preito ao São Francisco Futebol Clube de Santarém.
Em janeiro/2009, o Quarteto Maestoso apresentou Três Gerações em Concerto de Cordas, no Theatro da Paz, no programa cultural do 5º Fórum Mundial de Juízes, com obras compostas, no período de 1912 a 2009, por José Agostinho da Fonseca, Wilson Fonseca e por mim, que fiz os arranjos musicais. Além de comentários durante o concerto, toquei piano em algumas peças. Uma noite de gala que encantou magistrados do mundo inteiro, que vieram a Belém para o evento. Na mesma semana, o Quarteto Maestoso executou o meu chorinho Irurá, na Igreja de Santo Alexandre, em programa onde figuraram obras de Ravel e Osvaldo Lacerda.
Em fevereiro e março, outras homenagens: Sonatina Amazônica (Duo para Viola e Piano), para Jesus Alfonzo, 1º violista da Flagler Symphony Orchestra e professor da Stetson University, DeLand, Florida (USA); Samba do Arco-Íris, para meu neto (Vicente, 2 anos); Ária para Edna (soprano Edna Oliveira); Foi o Boto, do ciclo de canções sobre o boto (contralto Gabi Florenzano); Hanna (valsa de 15 anos da primeira neta do Ministro Ríder Brito, Presidente do TST, com letra de Célio Simões); Valsa para Luísa (15 anos); Ave Maria (Canto e Órgão de Tubo e Pedal); e Interrogação, de Wilson Fonseca, arranjo para Quarteto de Cordas (para minha mãe, 91 anos).

Vicente Malheiros da Fonseca
Vicente José Malheiros da Fonseca é Desembargador do Trabalho de carreira (Aposentado), ex-Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (Belém-PA). Professor Emérito da Universidade da Amazônia (UNAMA). Compositor. Membro da Associação dos Magistrados Brasileiros, da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho, da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 8ª Região, da Academia Brasileira de Direito do Trabalho, da Academia Paraense de Música, da Academia de Letras e Artes de Santarém, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, da Academia Luminescência Brasileira, da Academia de Música do Brasil, da Academia de Musicologia do Brasil, da Academia de Música do Rio de Janeiro, da Academia de Artes do Brasil, da Academia de Música de Campinas (SP), da Academia de Música de Santos (SP), da Academia Paraense de Letras Jurídicas, da Academia Paraense de Letras, da Academia Brasileira de Ciências e Letras (Câmara Brasileira de Cultura), da Academia Brasileira Rotária de Letras (ABROL) - Seção do Oeste do Pará, da Academia de Música de São José dos Campos (SP), da Academia de Música de São Paulo. Membro Honorário do Instituto dos Advogados do Pará. Sócio Benemérito da Academia Vigiense de Letras (Vigia de Nazaré-PA).

O centenário de Rachel Peluso

Anterior

Choros, Maxixes, Valsas e Noturnos

Próximo

Você pode gostar

Comentários