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O secretário de Estado de Transportes, Kleber Menezes, está precisando tomar um banho de ervas daquelas poderosas que há no Ver-O-Peso, em Belém. Adepto de esportes radicais – ele salta de para-quedas, voa em asa-delta, pilota jet-ski e outros quetais – e premido pelo tempo curto face a muitas responsabilidades, entre elas o cronograma para executar a obra de recuperação da ponte do rio Moju -, ele comprou um drone (veículo aéreo não tripulado) com seus próprios recursos, pagou algo em torno de R$25 mil, com os impostos inclusos, para assistir em tempo real, a partir de seu celular, ao andamento dos serviços. Pois bem. Logo de início a engenhoca foi apreendida na alfândega, porque a fiscalização achou que teria fins comerciais. Depois que conseguiu provar que seria para ajudar no seu trabalho como agente público, conseguiu a liberação. Mas, no primeiro dia de uso efetivo, o operador aproximou demais o drone da estrutura da ponte. Ondas eletromagnéticas desgovernaram o aparelho, que filmou tudo mas na hora de se recolher literalmente mergulhou no fundo do rio. Agora Kleber está sem a geringonça, que não tinha seguro, por isso sem direito a reembolso, sem o material das filmagens, que foi todo perdido, e vai ter que ir pessoalmente fiscalizar a obra. 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Abrajet, do IHGP e do IHGTap, editora do portal Uruá-Tapera.

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