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A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil lançou hoje a Campanha da Fraternidade 2018, com o tema Fraternidade e Superação da Violência. O documento aponta formas e tipos de violência no Brasil, dando destaque às praticadas contra os negros, os jovens e as mulheres. 

O presidente da CNBB, cardeal Sérgio da Rocha, listou também a corrupção como prática violenta, representada pela miséria e pela falta de vida digna, criticou os políticos que adotam em seu discurso o uso da violência como forma de combate à violência e orientou os eleitores a identificar quais candidatos estão comprometidos com a paz.

Em 2016, 560 mil pessoas em todo o mundo foram mortas de forma violenta. Equivale a um assassinato a cada minuto. Pois nesse ano o Brasil registrou 70 mil assassinatos, 12% do total em todo o planeta. Em números absolutos, supera a violência na Índia, Síria, Nigéria e Venezuela. Os dados são da Small Arms Survey, usados em programas da ONU. Três fatores levam a esse cenário medonho de guerra não declarada: a falta do Estado de Direito para a maior parte da população, a cultura da violência e o crime organizado. 

Em sua mensagem, o Papa Francisco aconselha: “Sejamos protagonistas da superação da violência fazendo-nos arautos e construtores da paz. Uma paz que é fruto do desenvolvimento integral de todos, uma paz que nasce de uma nova relação também com todas as criaturas. A paz é tecida no dia-a-dia com paciência e misericórdia, no seio da família, na dinâmica da comunidade, nas relações de trabalho, na relação com a natureza. São pequenos gestos de respeito, de escuta, de diálogo, de silêncio, de afeto, de acolhida, de integração, que criam espaços onde se respira a fraternidade: ‘Vós sois todos irmãos’ (Mt 23,8)“,
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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