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A Academia Maçônica de Letras do Estado do Pará – Amalep, presidida pelo procurador de justiça do Ministério Público do Pará Ricardo Albuquerque, empossou José Wilson Malheiros da Fonseca na Cadeira n º 27, cujo patrono é Antônio Lemos; Jimmy Souza do Carmo na Cadeira n º 21, patronímica de José Bonifácio de Andrada e Silva; e Moysés Maurício Hamoy Júnior na Cadeira n º 25, que tem como patrono Gonçalves Ledo. A solenidade foi prestigiada pelos mais graduados maçons e suas respectivas famílias; pelo procurador de justiça Floriano Barbosa, pelo presidente da Academia Paraense de Letras, escritor, advogado, pesquisador e jornalista Ivanildo Alves; pelo presidente da Academia Artística e Literária de Óbidos, Aristides Dias; e pela presidente da Academia Paraense de Jornalismo, Franssinete Florenzano. Durante a cerimônia, o violinista Rodrigo Santana executou três músicas em homenagem aos empossandos. O primeiro presidente e um dos fundadores da Amalep, poeta e escritor obidense Cláudio Jorge Bentes de Castro, declamou duas poesias na tribuna, assim como a poeta obidense Izarina Tavares Israel. Funcionou como mestre de cerimônia o escritor Thiago Carone. O acadêmico Aristides Dias brindou os presentes com pocket show de violão e voz, e um animado sarau lítero-musical se estendeu após a sessão solene.

O santareno José Wilson Malheiros da Fonseca é magistrado federal do trabalho aposentado, músico, jornalista, escritor, instrumentista, libretista, autor de óperas, compositor e poeta, autor de oito livros publicados, colunista, membro das Academias Paraenses de Letras (APL), de Jornalismo (APJ), de Música (APM), da Associação dos Magistrados Trabalhistas da 8a Região (Amatra8), da Associação Nacional dos Magistrados Trabalhistas (Anamatra) e da Associação Brasileira de Jornalistas (fundador honorário), além de Mestre Instalado (ex-Venerável Mestre). Iniciado na Loja Harmonia Nº. 9, atualmente é membro da Loja Cosmopolita Nº 2, ambas Lojas Simbólicas da Grande Loja Maçônica do Estado do Pará. José Wilson é filho do saudoso maestro Isoca, ícone da música amazônica. Teve como padrinho e orador oficial o escritor, poeta e jornalista Octavio Pessoa, que também é membro da APJ.

Nascido em Belém, Moysés Maurício Hamoy Jr. é graduado em Administração de Empresas e em Contabilidade, MBA em Planejamento e Gestão do Desenvolvimento Regional, ex-Grande Mestre de Cerimônia da Grande Loja Maçônica do Estado do Pará e Venerável da Loja Maçônica Renascença Nº 3 Or. de Belém – PA, Grau 33 na Maçonaria Simbólica, atuando como Grande Inspetor Geral, autor de diversos trabalhos na Maçonaria como Rituais Nomes em Hebraico, Tradução e significado, dentre outros. Seu padrinho, que saudou oficialmente seu ingresso na Amalep, é o acadêmico Erwin Von Rommel.

Jimmy Souza do Carmo é advogado, professor, empresário, conselheiro fiscal da AATP-Associação de Advogados Tributaristas do Pará, sócio fundador do escritório Brasil, Carmo & Rodrigues Advogados, presidente da Comissão de Estudos Tributários da OAB-Ananindeua, membro da Associação Brasileira de Direito Tributário (Abradt), da Comissão de Direito Tributário do Instituto Brasileiro de Direito de Energia – IBDE, Grau 9 – Cavaleiro Eleito dos Nove (REAA), Loja Simbólica: De Campos Ribeiro 51, autor de vários trabalhos na Maçonaria, entre eles: O Painel de Simbólico do Aprendiz e a Escada de Jacob, Salomão e a Maçonaria. Foi indicado à Amalep pelo acadêmico Francisco De Campos Ribeiro, que fez a saudação oficial da tribuna.

Fundada em 20 de agosto de 2015, a Academia Maçônica de Letras do Estado do Pará congrega maçons afeitos à literatura, à cultura e às humanidades. “Temos consciência de que nossa sociedade vive em um mundo digital, que está praticamente dominado pela inteligência artificial, com novos conceitos e novos costumes. Tudo isso vai refletir na produção cultural e na produção literária. No entanto, sabemos também da dificuldade que é justamente trabalhar com o estímulo à produção e reprodução de literatura, obviamente num mundo digital em que as novas gerações não têm o hábito de ler livros. Então é justamente aí que entra a Academia Maçônica de Letras. Claro que o nosso mundo primordial, nosso mundo básico, é o mundo maçônico. Mas nada impede que tenhamos uma interface com aquilo que denominamos carinhosamente como mundo profano. Então, a nossa missão é praticamente remar contra a maré, porque o nosso objetivo é produzir literatura, fomentar a produção artística e literária, seja ela arquitetura, poesia, música. O nosso foco maior é esse: num mundo digital, onde a inteligência artificial está praticamente comandando, queremos mostrar que existem pessoas com mentes brilhantes produzindo artigos, trabalhos que só fazem elevar o espírito humano, a consciência humana ao patamar que é devido”, declarou o presidente da Amalep, Ricardo Albuquerque, em entrevista exclusiva ao portal Uruá-Tapera.

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