0

Hoje, 15 de novembro, comemoramos os 133 anos da Proclamação da República Brasileira. Os livros muito nos contam sobre como Marechal Deodoro e o grupo de militares do exército que liderava destituíram o imperador D. Pedro II, que foi obrigado a partir para o exílio, porém há um nome que merece ser um maior hype da História: José do Patrocínio.

Jornalista, escritor, farmacêutico e político, Patrocínio, um homem negro, fundador da Sociedade Brasileira Contra a Escravidão ao lado de Joaquim Nabuco, foi o redator da Proclamação da República, discursada por ele próprio já que o Marechal Deodoro estava muito debilitado por causa da dispneia e idade avançada.

Ironicamente, o “Tigre da Abolição” era monarquista e foi o idealizador da Guarda Negra, formada para proteger a família imperial brasileira dos próprios militares. “Filho do padre” (o vigário de Campos dos Goytacazes, João Carlos Monteiro) com uma escrava “mina” (uma das etnias fanti-axânti, de Gana), “Zé do Pato” (como era chamado pelos colegas imortais) fundou a cadeira 21 da Academia Brasileira de Letras, conhecida como a “cadeira da liberdade” – que teve como patrono Joaquim Serra – e hoje é ocupada por Paulo Coelho.

Gabriella Florenzano
Cantora, cineasta, comunicóloga, doutoranda em ciência e tecnologia das artes, professora, atleta amadora – não necessariamente nesta mesma ordem. Viaja pelo mundo e na maionese.

Passando a Voz – O Canto Feminino na Música Popular Paraense

Anterior

Trilhas do Literário no Marajó

Próximo

Vocë pode gostar

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *