Uma aeronave de matrícula PT-SOG, pertencente à Manaus Aerotáxi, um dos principais táxis aéreos da região amazônica, caiu em Barcelos (AM), neste sábado, 16. Todas as 14 pessoas a bordo morreram. Dois eram tripulantes e os outros doze eram passageiros, turistas e pescadores esportivos, iriam pescar no rio Negro.
O avião pertencia à Manaus Aerotáxi. A empresa estava regular e tinha permissão para atuar em táxi aéreo, segundo registro da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
A FAB foi acionada para realizar perícia no local. A Força Aérea Brasileira informou que investigadores do SERIPA VII (Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) e do CENIPA (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) realizarão o trabalho.
O coronel Vinícius Almeida, secretário de Segurança Pública do Amazonas, afirmou que há informações extraoficiais de que, antes do acidente, duas outras aeronaves optaram por regressar a Manaus porque a segurança do aeroporto de Barcelos não permitiu o pouso. A chuva em Barcelos também provocou falta de energia elétrica na cidade e a comunicação foi prejudicada.
O Bandeirante estava pousando em Barcelos durante uma forte chuva, e teria se acidentado após rejeitar o pouso e tentar decolar.
A empresa divulgou a lista dos passageiros e nota à imprensa. Eis a íntegra:
“A segurança dos passageiros e tripulação é sempre a prioridade da Manaus Aerotáxi, por isso estamos certos que a aeronave e tripulação envolvida no sinistro atendiam a todas as exigências da autoridade de aviação civil necessárias à aeronavegabilidade, e estamos comprometidos em esclarecer todos os detalhes relacionados a este acidente.
Contamos com o respeito à privacidade dos envolvidos neste momento difícil e estaremos disponíveis para prestar todas as informações necessárias e atualizações à medida que a investigação avançar.
Nossos pensamentos e orações estão com todos os afetados por este trágico ocorrido.”
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