0
“Quero fazer uma declaração à imprensa brasileira. 

E uma declaração ao País. Ressalto que só falo agora dos fatos de ontem porque tentei conhecer primeiramente o conteúdo de gravações que me citam. Solicitei oficialmente ao Supremo Tribunal Federal acesso a estes documentos. 

Até o presente momento não consegui. 

Quero deixar muito claro e dizer que meu governo viveu nesta semana seu melhor e pior momento. Os indicadores de queda da inflação, os números de retorno do crescimento da economia e dados de geração de emprego criaram esperança de dias melhores. Otimismo retornava e as reformas avançavam no Congresso Nacional. 

Ontem, contudo, a revelação de conversas gravadas clandestinamente trouxe fantasmas de crise política de proporção ainda não dimensionada. 

Todo o esforço pode se tornar inútil. Não podemos jogar no lixo a história de tanto trabalho. 

Ouvi realmente o relato de um empresário e por ter relações como deputado auxiliava a família do parlamentar. Não solicitei e só tive conhecimento nesta conversa… 

Em nenhum momento autorizei que pagasse a quem quer que seja para ficar calado. Não comprei o silêncio de ninguém. Por uma razão exata e precisamente: não tenho relação. 

Não preciso de foro. Nada tenho a responder. Sempre honrei meu nome. 

Nunca autorizei que utilizasse meu nome indevidamente. Quero registrar enfaticamente: a investigação pedida pelo STF será peremptória, onde surgirão todas as explicações. Mostrarei que não tenho nenhum envolvimento com estes fatos. 

Não renunciarei. Não renunciarei. 

Exijo investigação plena e muito rápida para esclarecimentos ao povo brasileiro. 

Não podem tardar as investigações. 

Tanto esforço e dificuldades superadas, meu único compromisso é com o Brasil. Só este compromisso que me guiará”.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

Comissão ouve sudeste do Pará sobre Lei Kandir

Anterior

O Brasil em transe

Próximo

Vocë pode gostar

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *